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Médicos fazem queixa do Ministério ao Provedor

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Sindicatos querem travar concurso para contratação de médicos nos termos que o Governo quer. Mais uma forma de luta para além da greve já agendada

Os sindicatos dos médicos apresentaram queixa ao Provedor da Justiça por causa do concurso para contratação destes profissionais, solicitando a sua intervenção para a «reposição da legalidade violada», anunciaram as organizações sindicais.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), anunciam que numa iniciativa conjunta, apresentaram queixa contra os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) pelo concurso público lançado para contratação de profissionais, que consideram ilegal e inválido.

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As «invalidades» apontadas na queixa consistem na «violação» dos princípios gerais da «administração aberta», por não ter sido tornado público o teor e fundamentos da abertura do concurso, e da «participação e da colaboração», por não terem sido auscultados previamente as associações de utentes e profissionais de saúde.

Os sindicatos lembram também que «a deliberação de contratar sob escrutínio tinha de ser antecedida pela aprovação e publicação de portaria governamental», e respetivo despacho, o que não aconteceu, tornando a deliberação da SPMS «nula e de nenhum efeito».

Outra «violação» apontada pelos sindicatos diz respeito aos termos em que é feita esta contratação por concurso público, pois prevê contratos «de prestação de serviços», incompatíveis com as «obrigações a que se encontram vinculados» os médicos, como a dependência hierárquica perante o diretor clínico, a sujeição a regulamentos internos ou o registo obrigatório de presenças, apurou a Lusa.

Os médicos mostram-se ainda preocupados com o facto de o «critério único e exclusivo» de seleção das entidades prestadoras e de adjudicação dos serviços médicos contratados ser «o mais baixo preço unitário por hora».

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