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Coimbra: violência nas escolas diminuiu

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PSP diz que, vendo os últimos cinco anos, a situação «nunca foi tão calma como agora»

O concelho de Coimbra regista baixos níveis de violência nas escolas, que tem vindo a diminuir nos últimos cinco anos, revelou hoje o Comandante Distrital da PSP.

«Numa análise estatística aos últimos cinco anos nunca foi tão calmo como agora», declarou o Intendente Bastos Leitão, ao intervir numa conferência de imprensa para apresentação de uma colóquio a decorrer a 10 de Novembro em Coimbra intitulado «Violência e Escola: Sinalização, Intervenção e Prevenção».

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De acordo com o responsável, «os casos de violência são de pequeno significado», e a maioria das situações detectadas nas escolas tem a ver com furtos de aparelhos - como telemóveis ou leitores de MP3 - que acontecem muitas vezes por «uma questão de relação de poder» entre os jovens.

«São situações que não preocupam grandemente. Fazem parte do próprio crescimento dos jovens», observou o Intendente Bastos Leitão, frisando, no entanto, que é preciso estar atento, e que «este é o momento de investir, para depois não ter de ir comprar trancas para pôr nas portas».

Na sua perspectiva, «muitos dos problemas de violência das escolas não nascem na escola, mas no seio da sociedade e das famílias desestruturadas», e muitos fenómenos são considerados como tal porque «há uma maior intolerância em relação à violência».

O Intendente Bastos Leitão recordou que situações de agressão entre alunos antigamente eram resolvidas no seio da família e da escola, e não eram classificadas como tal.

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Este fenómeno - acrescentou - na maioria das vezes tem por base desentendimentos amorosos entre estudantes.

Ao realçar que em Coimbra não existem fenómenos de violência como os detectados nas zonas metropolitanas de Lisboa e Porto, o responsável frisou que a tipologia da zona permite melhor identificar as situações de risco para uma intervenção de proximidade.

Também a directora executiva da Escola Secundária Jaime Cortesão, Lucinda Sobral Henriques, considerou que a violência nas escolas em Coimbra «é próxima do zero», e que esse fenómeno não deve ser confundido com focos de indisciplina que sempre existiram no seio da comunidade escolar.

Na sua óptica, no entanto, é preciso estar atento a um fenómeno que tem a ver com o papel dos pais, «que se sentem no direito de pedir satisfações à escola em resultado de uma sociedade que encontra um bode expiatório nos professores».

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