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«Criminalidade violenta está a aumentar»

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A criminalizada violenta e organizada está a aumentar em Portugal. Pelo menos é esta a percepção dos agentes que patrulham as ruas, segundo garantiu o presidente da Associação Sindical de Profissionais da Polícia (ASPP/PSP). Paulo Rodrigues disse ter ficado satisfeito «em parte» com as novas medidas apresentadas esta quarta-feira pelo Governo, mas defendeu que o investimento na segurança tem que ser permanente.

Comentando a abertura de concursos para a admissão de dois mil agentes policiais ainda este ano, o responsável da (ASPP/PSP) disse que esta é uma medida que «conforta» a sua associação: «Havia um défice de efectivos na PSP, até pelo alargamento das áreas que eram da GNR e passaram para a PSP». Mas esta satisfação é apenas parcial.

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«Ficámos satisfeitos em parte, não podemos dizer que vai resolver o problema da segurança, até porque a segurança interna tem que ser uma preocupação permanente, o investimento nas polícias tem que ser contínuo e não podemos sujeitar estas medidas ou pelo menos apresentá-las quando há situações mediatizadas de crime organizado ou violento», sublinhou.

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E sobre os últimos casos de crime violento, Paulo Rodrigues disse esperar que o ministro de Administração Interna «tenha tirado algumas ilações deste período infeliz, que se tem vivido, que tem sido o aumento da criminalidade violenta». Para o responsável estes incidentes são «o reflexo da criminalidade violenta, organizada e complexa que está a aumentar».

Paulo Rodrigues desafiou mesmo os dados estatísticos, contrapondo a experiência dos agentes nas ruas. «Apesar das estatísticas dizerem o contrário, nós no terreno temos a percepção que há de facto um aumento do crime organizado e violento e esperemos que a partir daqui o senhor ministro implemente rapidamente as medidas que apresentou», adiantou o presidente da ASPP/PSP.

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O agente defendeu ainda a criação a «curto-prazo» de uma central de informações que recolha dados nacionais, mas também internacionais, e que estes estejam disponíveis numa «base de dados para todas das forças».

Aumento não resolve insegurança

A Associação Sindical Independente de Agentes da Polícia de Segurança Pública (ASG/PSP) também reagiu às medidas anunciadas esta quarta-feira, defendendo que não é com o aumento de efectivos policiais que se resolve o problema da insegurança.

«O problema da insegurança não passa certamente por mais polícias, é necessário legislação mais penalizadora, não adianta vir armas novas se o regulamento da utilização das mesmas não for alterado», aponta a associação em comunicado.

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