O Ministério da Educação e Ciência (MEC) recebeu, desde setembro, 74 denúncias relativas a praxes abusivas, através do endereço eletrónico criado para o efeito, tendo remetido 41 casos reportados para as universidades e politécnicos.
Os dados do MEC, fornecidos à agência Lusa quando se assinalam seis meses do lançamento da iniciativa, indicam que 33 participações «não se enquadram» no objetivo da campanha.
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Os restantes (41), «estão a ser/foram» acompanhados junto das reitorias universidades ou presidências dos institutos politécnicos, segundo a mesma fonte.
Sem revelar casos concretos, o ministério diz apenas que os processos estão a ser ou foram resolvidos dentro das instituições de ensino superior a que dizem respeito, com recurso a instrumentos internos, como regulamentos ou o provedor do estudante.
Em setembro, o Ministério da Educação criou um endereço eletrónico de apoio, depois de ter promovido reuniões com associações de estudantes e responsáveis pelas universidades e politécnicos, no sentido de evitar abusos nas praxes.
As campanhas contra as praxes intensificaram-se depois de, em 15 de dezembro de 2013, seis alunos da Universidade Lusófona terem perdido a vida na praia do Meco, em circunstâncias ainda por esclarecer, mas que foram de imediato associadas a rituais de praxes, uma vez que os jovens se encontravam trajados.
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