Dos 425 médicos de família que se reformaram entre 2010 e 2011 só estão autorizados a reingressar no Serviço Nacional de Saúde (SNS) cerca de 10 por cento, escreve a Lusa.
As contas foram feitas, esta terça-feira, na Comissão Parlamentar de Saúde pelo Bloco de Esquerda, com base nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
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A ministra da Saúde, Ana Jorge, adiantou que foram já autorizados 159 pedidos de clínicos para se manterem em funções e outros 60 estão ainda pendentes.
Dos pedidos já autorizados, 22 por cento são clínicos com especialidade em medicina geral e familiar.
Para o deputado do Bloco de Esquerda João Semedo, estes números não são tranquilizadores face aos 425 médicos de família que se reformaram entre 2010 e os primeiros meses deste ano.
«Significa que regressam entre 40 a 50 médicos de família, o que é pouco mais de 10 por cento dos que se reformaram. Como pode achar que é satisfatório e que nos tranquiliza?», questionou.
A ministra da Saúde esclareceu que mantém o objectivo de atrair até ao fim do ano 200 médicos reformados sem antecipação e que não há qualquer limite para os que pediram pré-reforma e desejem continuar no SNS.
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