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Carlos Castro: suspeito em observação psiquiátrica por tempo indeterminado

Só depois de liberado pelos médicos, Renato Seabra será interrogado pela polícia

Renato Seabra, o português suspeito do homicídio do colunista Carlos Castro sexta-feira em Nova Iorque, vai continuar em observação psiquiátrica por tempo indeterminado e será posteriormente sujeito a interrogatório. A informação é avançada pela Lusa, citando fonte da polícia de Nova Iorque.

De acordo com o Sargento Hayes, da polícia de Nova Iorque, Seabra foi detido de madrugada num hospital, onde recebida tratamentos e posteriormente levado para a unidade psiquiátrica do hospital Bellevue, na zona leste de Manhattan, para observação médica. A polícia não revela se na altura o suspeito apresentava sinais de distúrbios ou de consumo de estupefacientes.

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«Agora cabe aos médicos determinar quando ele pode sair», adiantou a mesma fonte.

A jornalista Marta Dhanis, a viver em Nova Iorque e em serviço especial para a TVI, esteve no Rosevelt Hospital, para tentar obter mais informações sobre a situação de Renato Seabra. Mas, nos Estados Unidos, sempre que alguém dá entrada no hospital após uma suposta tentativa de suicídio, é internado na ala psiquiátrica e não é fornecida qualquer informação à imprensa.

Seabra, jovem de cerca de 20 anos que participou recentemente em Portugal no concurso televisivo «À Procura do Sonho», será posteriormente levado para a esquadra para interrogatório, onde poderá ser formalmente acusado do homicídio. Pelo crime de homicídio, Seabra enfrenta a pena perpétua, a máxima no Estado de Nova Iorque, além de impossibilidade de liberdade condicional. A extradição é pouco habitual quando o crime é cometido por estrangeiros.

A polícia continua a recolher provas no local do crime, o luxuoso e recém-inaugurado Hotel Intercontinental, próximo de Times Square, que está vedado a não hóspedes. Todos os funcionários receberam ordens estritas para não fazer comentários sobre o caso.

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