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«Porto Feliz» acabou «por decisão do IDT»

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Vereadora da Acção Social do Porto escreve carta aberta ao ministro da Saúde

A Câmara do Porto reafirmou esta terça-feira que o programa Porto Feliz, de combate à toxicodependência, terminou por «decisão unilateral» do Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT), considerando que o ministro da Saúde não deve estar devidamente informado sobre o assunto, informa a agência Lusa.

«Creio que V. Exa. não terá sido objectivamente informado pelos serviços que tutela porque não quero acreditar que, sabendo de tal, ousasse repetir uma mentira», refere uma carta-aberta que Matilde Alves, vereadora da Acção Social na Câmara do Porto, hoje dirigiu ao ministro Correia de Campos.

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Neste documento, a que a Lusa teve acesso, a autarca pretende esclarecer «algumas inverdades» que o ministro da Saúde terá afirmado, numa carta de resposta que enviou a um grupo de personalidades do Porto que lhe pediu para manter o programa Porto Feliz.

Matilde Alves reafirma que o fim do protocolo que geria este programa «foi decidido unilateralmente» pelo IDT, sustentando que «não foi a Câmara do Porto a romper o protocolo».

A vereadora recorda que as negociações entre a Câmara do Porto e o IDT, para tentar viabilizar o programa, decorreram durante mais de meio ano e rejeita que as negociações tivessem a concordância da Fundação Porto Social e a oposição da autarquia.

Isto porque Matilde Alves é presidente daquela fundação e vereadora no executivo camarário, pelo que «não poderia ter concordado com a proposta enquanto presidente do Conselho de Administração da fundação e não concordado enquanto vereadora da Acção Social».

Por outro lado, corrige o valor do financiamento que o IDT transferiu para a Câmara do Porto, especificando que foi de 1,5 milhões de euros e não de 2,6 milhões, como afirmava o ministro da Saúde.

Para a vereadora, «é grave que o IDT não informe correctamente o ministro, mas também que o ministro não se preocupe em confirmar o que afirma publicamente».

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