A reportagem da TVI sobre o plasma e algumas ligações à indústria farmacêutica está a gerar mal-estar nos meios da saúde e da política. Dois intervenientes vão dar explicações aos deputados na próxima semana. O plasma dos dadores portugueses começará a ser aproveitado até outubro e poderá traduzir-se numa poupança de mais de 30 milhões de euros por ano ao país.
PUB
“O concurso em si seguramente que vai trazer mais-valias de bastantes milhões de euros ao país. A autossuficiência, essa, infelizmente, não temos dádivas suficientes para a conseguir”, disse à TVI o presidente do Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST), Hélder Trindade.
“Acho que no caso do presidente da ARS-LVT, ou apresenta o contrato de arrendamento - que de facto não é uma questão pessoal porque é uma pessoa que ocupa um lugar público - ou então deve demitir-se ou ser demitido”, disse o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva.
“A reportagem analisou toda uma série de situações e esses próprios quadros têm de fazer a sua própria - não digo defesa, porque não há propriamente uma acusação -, mas justificar o que entenderam”, acrescentou Hélder Trindade.
“Ou explica, com documentação para ficar claro tudo o que lhe é apontado ou então não tem efetivamente condições de continuar a desempenhar aquele cargo”, frisou o deputado Bruno Vitorino.
PUB