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Militares admitem novos protestos

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Em causa está a reforma da saúde militar e a forma como tem sido concretizada, avisa o presidente da Associação Nacional de Sargentos

Os militares contestam a forma como tem sido concretizada a reforma da saúde militar e esta sexta-feira o presidente da Associação Nacional de Sargentos, Lima Coelho, admitiu avançar para formas de protesto.

«Sempre priorizámos o diálogo como caminho ideal para chegar a boas conclusões», afirmou, citado pela Lusa. Em conferência de imprensa, o responsável sublinhou que «é preciso é que da outra parte [Ministério da Defesa] haja o mesmo entendimento.

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Referindo que os militares não colocam «de parte qualquer forma de chegar aos objectivos», Lima Coelho escusou-se contudo a concretizar a forma que os protestos poderão alcançar.

«Não gostamos de ter de usar formas mais rigorosas de fazer ouvir a nossa voz, mas não as negamos. Não vamos tecer cenários, desejamos que não se tenha que chegar a esta via, queremos privilegiar o diálogo», afirmou.

A reforma da saúde militar foi contestada esta sexta-feira, em conferência de imprensa, pelas associações representativas dos militares Associação Nacional de Sargentos, Associação Nacional dos Militares da Marinha, Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima, Associação de Praças e a Comissão de Militares.

«A nossa preocupação reside, não no objectivo, porque nesse estamos de acordo, mas na forma como está a ser concretizado», declarou Lima Coelho.

«Estamos a falar da constituição de serviços comuns, quando ainda não existe o chamado hospital comum, preocupa-nos a forma como irá ser feita esta fusão», exemplificou.

De acordo com Lima Coelho, há militares «que estão meses à espera de uma consulta». Uma situação que poderá ser agravada com a concentração de serviços «num mesmo espaço, num tão curto espaço de tempo», avisou.

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