Nos últimos 15 anos, mais de três milhões de alunos aprenderam a comer melhor através de um programa educativo que promove hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis em escolas de todo o país.
Desde 1999 que o programa, em pareceria com a Direção-Geral da Educação, trabalha com crianças e jovens em idade escolar, professores e famílias, sobre «nos princípios fundamentais de uma vida saudável assentes numa alimentação equilibrada e na prática da atividade física», avançou à agência Lusa a coordenadora do programa, Ana Leonor Perdigão.
A edição deste ano do «Nestlé Crianças Saudáveis» envolveu mais de 500 mil alunos, entre os quatro e os 15 anos, que « aprenderam a comer melhor para viver melhor», e a eles juntaram-se perto de 300 mil jovens através de um protocolo com a Federação Portuguesa de Atletismo para a promoção da atividade física.
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Ana Leonor Perdigão explicou que o programa, que está presente em escolas de todo o país, desde o pré-escolar até ao terceiro ciclo, suporta-se em materiais lúdico-didáticos e pedagógicos que são fornecidos às escolas e aos professores para que possam trabalhar os conteúdos de alimentação e atividade física com os alunos.
a médio e a longo prazo se traduzirão em estados nutricionais mais saudáveis«Em cada um dos anos letivos chegamos a cerca de meio milhão de crianças com estes materiais, estas iniciativas e com estes objetivos», disse a nutricionista, adiantando que, ao longo da sua existência, o programa envolveu mais de 3.300.000 crianças e jovens.
«O que temos vindo a identificar de uma forma consistente é uma mudança progressiva de conhecimentos, de atitudes, comportamentos e do estado nutricional das crianças que trabalham com o programa ao longo de vários anos», adiantou Ana Leonor Perdigão.
«O primeiro grupo apresenta um comportamento de maior consumo regular de fruta, hortícolas, sopa e água, que são grandes marcadores daquilo que são hábitos de alimentação saudável e nos permitem concluir que as crianças ficam mais sensíveis aos temas e que mudam os seus hábitos alimentares», explicou a coordenadora do programa.
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