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Gripe A: todas as escolas terão planos de contingência

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Desinfectante para as mãos e salas de isolamento são algumas das medidas já em vigor em alguns estabelecimentos de ensino

A ministra da Educação anunciou esta sexta-feira que todas as escolas têm, ainda que em fase de conclusão, os seus planos de contingência para combater a gripe A e para os quais receberam uma verba até dois mil euros.

Segundo Maria de Lurdes Rodrigues, todas as escolas viram reforçados os seus orçamentos entre 600 a 2000 euros para que tenham os seus planos prontos no início do ano lectivo. No final do ano, será feito um balanço para determinar se é necessário reforçar a verba.

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«A todas as escolas chegaram já os meios para que possam não apenas elaborar os planos de contingência, mas começar a executá-los, com a compra de alguns produtos necessários», adiantou a ministra na Escola Básica 2,3 José Cardoso Pires, na Amadora, que já tem em prática o seu plano.

Fecho de escolas «só em último recurso»

Quem entra na escola do Casal de São Brás depara-se com vários cartazes com informação sobre o novo vírus da gripe e as medidas para evitar a sua propagação. Antes de entrar no recinto, toda a comunidade escolar é obrigada a desinfectar as mãos. Além disso, as salas de aulas têm material desinfectante para que cada criança deixe o seu espaço limpo, evitando assim a disseminação do vírus.

Maria de Lurdes Rodrigues explicou que os planos de contingência fazem a identificação das pessoas que se responsabilizam por diversas acções, iniciativas, actividades, procedimentos, espaços e compra de materiais, dos quais é necessário fazer o aprovisionamento, como gel e toalhetes desinfectantes.

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Além disso, estes planos devem, sobretudo, «cultivar uma nova atitude de higiene e prevenção para melhor combater a propagação da gripe», salientou.

Sobre um possível encerramento das escolas, a ministra da Saúde, Ana Jorge, afirmou que o objectivo é que as escolas continuem a ser «um espaço aberto e a funcionar» com a «melhor normalidade possível». «O fecho das escolas será o último recurso».

Salas de isolamento

Ana Jorge salientou o esforço das escolas para a identificação de um espaço de isolamento para que qualquer criança que apresente sinais de doença tenha um espaço confortável para descansar e receber apoio antes de os pais chegarem.

A ministra da Saúde lembrou ainda que as crianças são «o melhor veículo de mensagens para a família». «Esta é uma oportunidade excelente para conseguirmos desenvolver uma série de comportamentos nas escolas para que passem para os pais e para a sociedade geral», frisou.

Vacinas podem chegar em Setembro

As crianças fazem parte do grupo de risco, nomeadamente as portadores de doenças crónicas e as obesas. A este propósito, Ana Jorge lembrou que 30 por cento das crianças e jovens que frequentam a escolas têm excesso de peso e diagnóstico de obesidade, e que é fundamental que os pais colaborem nesta luta.

Questionada pelos jornalistas sobre quando chegam as vacinas, a ministra apontou o mês de Setembro, altura em que começam a ser distribuídas por lote na Europa, referindo que terá que ser definido, dentro dos grupos de riscos, quem vai ser vacinado prioritariamente.

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