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Infarmed alerta para risco de embolia pulmonar em medicamento para artrite reumatóide

Autoridade Nacional do Medicamento recomenda aos profissionais de saúde que, no tratamento da artrite reumatoide, prescrevam apenas a dose de 5 mg ao invés de 10 mg, duas vezes ao dia, e que informem os doentes dos sintomas a que devem estar atentos

O Infarmed alertou, esta quinta-feira, para o risco de embolia pulmonar associado ao aumento da dose do medicamento Xeljanz, para a artrite reumatoide, e pede que médicos e doentes estejam atentos aos sintomas.

Numa nota publicada no site, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos em Saúde diz que este risco foi identificado nos resultados preliminares de um estudo para avaliação do risco cardíaco ou circulatório associado ao Xeljanz (tofacitinib), que ainda está a decorrer e não abrange Portugal.

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Os resultados preliminares deste estudo revelaram um aumento do risco de embolia pulmonar em doentes que tomaram 10 mg de tofacitinib duas vezes ao dia”, informa o Infarmed, que aconselha os doentes a não deixarem de tomar o medicamento antes de falar com o médico.

Lembra que o fármaco está autorizado, na União Europeia, para o tratamento de adultos com artrite reumatoide moderada a grave, artrite psoriática e colite ulcerosa moderada a grave e que, dependendo dos casos, a dosagem recomendada é diferente.

Por exemplo, enquanto para a artrite reumatoide e artrite psoriática a posologia aprovada é de 5 mg duas vezes ao dia, para a colite ulcerosa o tratamento inicial é de 10 mg duas vezes/dia.

Até que o estudo esteja concluído, o Infarmed recomenda aos profissionais de saúde que, no tratamento da artrite reumatoide Xeljanz (tofacitinib), prescrevam apenas a dose de 5 mg, duas vezes ao dia, e que informem os doentes dos sintomas a que devem estar atentos.

A Pfizer, em articulação com a EMA [Agência Europeia do Medicamento] e com o Infarmed, iniciou hoje a divulgação de uma comunicação dirigida aos profissionais de saúde com informação sobre os resultados preliminares do estudo e das atuais recomendações relativas ao tratamento”, escreve a Autoridade do Medicamento.

Aconselha ainda os doentes a não interromperem o tratamento nem a alterarem a dose sem falar com o médico e a tomarem atenção a sintomas como dificuldades respiratórias, dor no peito ou na parte superior das costas, tosse com sangue, transpiração excessiva ou pele azulada.

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