Peixes mortos, em grandes quantidades, foram retirados da barragem do Caldeirão, na Guarda, pela proteção civil municipal e os bombeiros. No entanto, e apesar da barragem ser a mesma que abastece a cidade, esta situação não representa qualquer ameaça para a saúde pública.
Segundo Eduardo Matas, coordenador do serviço municipal de proteção civil da Guarda, o alerta para o aparecimento de peixes mortos foi dado na quinta-feira, pelas 8:30, pelo SEPNA - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR local.
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«O SEPNA retirou água para análise e já sabemos que está tudo normal, sem qualquer problema para o consumo de água em termos de saúde pública», declarou o responsável à agência Lusa, indicando que não foi necessário suspender a distribuição de água para abastecimento público.
O mesmo indicou que o peixe foi recolhido para análise, para apurar a origem da morte, mas o resultado ainda não é conhecido.
«Presume-se que tenha sido morte natural, causada por falta de oxigénio, devido à descarga de parte do nível de água da barragem», adiantou.
Eduardo Matas observou que o problema apenas afetou uma variedade de peixe (boga) das várias que povoam a albufeira da barragem do Caldeirão, localizada nas proximidades da cidade, onde é captada a água para abastecimento público da Guarda e do concelho através da empresa Águas do Zêzere e Côa.
Os bombeiros e elementos da proteção civil municipal já retiraram todo o peixe morto, «cerca de uma centena de quilogramas», estando a operação de limpeza «concluída».
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