E se houvesse um transporte que lhe permitisse deslocar-se para o trabalho evitando as filas de trânsito, passear pelas ruas das grandes cidades, incluindo as zonas onde os automóveis estão proibidos, sem se cansar nem poluir o ambiente? Este transporte já existe e se nunca experimentou, pelo menos já se cruzou com ele.
O segway é um meio de transporte inovador que começa a tornar-se moda. Em Portugal, é sobretudo utilizado pelos vigilantes de centros comerciais e grandes superfícies. Mas noutros países, já é utilizado como transporte de rua e uma boa forma de escapar ao trânsito das grandes cidades.
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No Porto, uma empresa resolveu utilizar o segway para realizar passeios. «Uma forma muito interessante de passear por uma cidade onde o desnível é muito acentuado, sem se cansar», disse ao PortugalDiário Santiago Ribas, um dos responsáveis da Segportoway.
Entusiasta deste transporte, Santiago Ribas, que também é fotografo, conta o que mais o cativa no segway: «é pequeno, muito prático, económico, já que funciona a bateria, logo não usa combustível, silencioso e muito fácil de usar».
Marisa Nieves, a outra responsável da empresa, é da mesma opinião. Ambos usam o segportoway diariamente nas deslocações pela cidade e já sabem qual vai ser a reacção. «As pessoas ficam curiosas. Vêem ter connosco e perguntam como funciona, quanto custa e se é difícil aprender». O PortugalDiário experimentou e pode responder a esta última pergunta: «é realmente muito fácil de utilizar».
Com uma autonomia para cerca de 30 quilómetros, o segway aguenta um peso de mais de 100 quilos e sobe facilmente algumas das ruas mais inclinadas da cidade, «incluindo a rua dos Clérigos», explicam os responsáveis.
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O passeio que a empresa organiza começa no Castelo do Queijo e termina na Casa da Música, o que significa que abarca a zona ribeirinha e uma parte do centro histórico da cidade. Com uma duração de três horas, tem um preço de 50 euros.
Este é o primeiro ano que a empresa realiza esta actividade, e segundo os responsáveis, a aceitação está a ser muito boa. «Quem mais procura são os portugueses, sobretudo porque têm curiosidade em relação ao segway», conta Santiago Ribas.
A empresa tenciona agora expandir o negócio às cidades de Vila do Conde e Viana do Castelo, «cidades muito bonitas e que vale a pena visitar», explicou o responsável.
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