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O retrato da saúde sexual dos portugueses

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Cerca de 30 a 40 por cento sofrem de dificuldades sexuais. Estudo vai analisar as respostas sexuais para ajudar a superar este problema. Veja como vai processar-se

Cerca de 30 a 40 por cento dos portugueses sofrem de dificuldades sexuais, sendo os valores maiores nas mulheres do que nos homens, disse em entrevista ao tvi24.pt e ao IOL Pedro Nobre, Presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica e coordenador do sexlab, unidade Laboratorial de Investigação em Sexualidade Humana, situado na Universidade de Aveiro.

Pedro Nobre lamenta o desinvestimento nas consultas públicas na área da sexologia. «Há muito poucas consultas públicas nesta área. Assim temos uma prevalência grande das dificuldades sexuais, e isso não é só em Portugal, é generalizado, muitas pessoas não sabem a quem recorre ou têm algum receio ou vergonha, muitos profissionais também não estão preparados, e depois não temos um serviço público muito eficaz e apenas uma parte muito pequena da população tem acesso».

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Veja e ouça aqui.

100 voluntários para um estudo experimental

Para perceber melhor as diferenças na resposta sexual, perceber como as características pessoais, crenças, podem explicar a maior ou menor resposta a determinados estímulos e a discrepância entre a resposta fisiológica e a resposta subjectiva e os factores de risco, o sexlab está a desenvolver um estudo experimental. Para isso, os responsáveis apelaram à participação de 100 voluntários (50 homens e 50 mulheres), com idades entre os 18 e os 50 anos. «Tivemos uma participação extraordinária, ultrapassou todas as expectativas», explicou Pedro Nobre. «Tivemos centenas de contactos por e-mail, telefone, telemóvel de pessoas de todo o país, de diferentes idades e habilitações literárias», adianta.

Os responsáveis estão agora a proceder ao processo de selecção, mas 2/3 dos participantes já estão definidos.

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Estes voluntários irão responder a questionários e terão as suas respostas fisiológicas a estímulos sexuais medidas. Mas como vai processar-se esta parte da experiência? Veja e ouça aqui.

Portugueses estão mal informados

Pedro Nobre, doutorado em Psicologia, o investigador, que trabalha há 15 anos na área da sexologia, não considera que os portugueses «sejam mais conservadores ou tenham pouco à vontade» para falar de questões sexuais e realça a adesão que o sexlab teve quando procurou voluntários para este estudo. Contudo, lamenta a pouca de informação que existe em Portugal. «Há uma desinformação generalizada e há um conjunto de ideias erradas e de mitos que são criados por causa dessa desinformação». Veja e ouça aqui

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