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Homens portugueses querem mais sexo

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Mas mulheres recusam mais contactos íntimos - estudo

Os homens portugueses a partir da meia-idade estão mais insatisfeitos com a actividade sexual do que as mulheres, mas estas recusam-se com frequência ao acto, revela um estudo apresentado esta sexta-feira numas jornadas médicas em Coimbra.

Segundo a agência Lusa, no estudo realizado pela médica Rosa Costa através de inquérito anónimo a 143 utentes com mais de 40 anos do Centro de Saúde Fernão de Magalhães, em Coimbra, na segunda quinzena de Janeiro último, 65 por cento dos homens revela-se insatisfeito com a sua vida sexual. A insatisfação apenas é assumida por 39 por cento das companheiras.

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40 por cento das mulheres recusa-se a ter relações

No entanto, o trabalho apresentado nas V Jornadas de Urologia de Coimbra em Medicina Familiar, e que incidia sobre a actividade sexual do último mês dos inquiridos, revela que 40 por cento das mulheres recusa-se a ter relações sexuais, enquanto nos companheiros a taxa é de 20 por cento.

Também são os homens a assumir que desejavam ter mais relações sexuais, 71 por cento, o dobro das companheiras inquiridas. Também são os parceiros do sexo masculino a ter mais desejos e fantasias sexuais, em 56 por cento dos casos, contra 44 por cento das mulheres.

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Metade dos homens recorre também à satisfação solitária através da masturbação. As mulheres que assumem praticar a masturbação rondam os 24 por cento. Também são os homens que mais assumem atingir a satisfação total com o acto sexual, o orgasmo, 76 por cento, contra 61 por cento das mulheres.

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Cerca de 80 por cento dos homens assume que toma a iniciativa de ter relações sexuais e 54 das mulheres também assume fazê-lo.

Quanto à auto-análise do outro, 41 por cento dos homens considera que a sua companheira está sexualmente insatisfeita e 36 por cento das mulheres também julga que o companheiro não está sexualmente satisfeito. Ambos julgam que o companheiro/a deseja intensificar a actividade sexual (34 por cento dos homens e 43 por cento das mulheres).

Do universo dos 143 inquiridos, 17 por cento não praticaram relações sexuais no último mês. Do total dos participantes no estudo 75 por cento tiveram companheiro sexual no último mês e 90 por cento destes tiveram contactos sexuais. Em 53 por cento dos casos os inquiridos afirmaram praticar relações sexuais com o actual companheiro há mais de 10 anos.

Quanto à importância que atribuem ao acto sexual, apenas 22 por cento não o consideram importante, dividindo-se a meio aqueles que o consideram muito importante ou importante no seu quotidiano.

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Para Rosa Costa, médica interna da especialidade de medicina geral e familiar, uma das conclusões do estudo é que «de um modo geral mais de metade dos inquiridos revela insatisfação sexual».

Eles empenham-se mais

«Se é tão importante, e estão insatisfeitos, poderá estar a falhar o diálogo entre o casal. Um não sabe o que o outro quer», frisou em declarações à Agência Lusa.

Saltos altos podem melhorar vida sexual

O estudo abrangeu 143 utentes do centro de saúde, sendo 71 por cento casados e apenas 4,3 por cento viúvos. Quase metade dos inquiridos tinham idades entre 40 e 49 anos e apenas 12 tinham mais de 69 anos. Na distribuição por sexos 59 por cento foram homens.

O trabalho, segundo a autora, é apenas uma abordagem preliminar à satisfação sexual na população portuguesa, que será aprofundado em estudos posteriores que pretende realizar. Seguiu o modelo de um estudo similar realizado em Berlim, Alemanha, em 2005.

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