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Margarida Martins defende rastreio precoce do VIH

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«Cada vez há menos pessoas a fazer prevenção, cada vez há menos pessoas a fazer análises», alerta presidente da Abraço

A presidente da Associação Abraço, Margarida Martins, considera que se tem apostado pouco na prevenção contra o VIH/Sida, algo que se vê numa degradação do combate ao flagelo e numa regressão para níveis semelhantes aos de há duas décadas.

«Cada vez há menos pessoas a fazer prevenção, cada vez há menos pessoas a fazer análises e achamos que devia haver no país um rastreio entre os 13 e os 63 anos, para quem quisesse, porque o que está a acontecer neste momento é que as pessoas estão a chegar aos hospitais para morrer como há 20 anos», disse a responsável, à margem de uma iniciativa da organização, que juntou duas dezenas de pessoas num cordão humano para comemorar o Dia Mundial de Luta Contra a Sida, na praça do Rossio em Lisboa.

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Margarida Martins lembrou que a associação comemorará o seu vigésimo aniversário no próximo ano, lamentando que não se tenha avançado mais no país no combate ao flagelo e que o grande problema tem sido mesmo a falta de aposta na prevenção. «No fim de 20 anos temos de voltar a carga (¿). O grande problema do país é não ter apostado na prevenção. Nós costumamos dizer que a prevenção não dá votos, mas dá milhões. É importante que haja uma poupança, poupança que é feita no trabalho consecutivo e na prevenção da SIDA», disse.

O cordão humano na praça do Rossio contou apenas com duas dezenas de pessoas, num dia de Sol, mas com pouca gente na rua, com os participantes a lamentarem a falta de adesão, mas a valorizarem a importância deste tipo de actos.

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