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Alta tensão: traçado pode ser alterado

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Presidente da Câmara de Silves acredita que executivo vai escolher sugestão da autarquia e dos moradores

A presidente da Câmara Municipal de Silves, Isabel Soares, manifestou-se esta sexta-feira convicta que o traçado de muita alta tensão Tunes/Portimão sugerido pela autarquia e pelos moradores venha a ser escolhido pelos Ministérios do Ambiente e da Economia, escreve a Lusa.

No final de uma reunião com o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, a autarca disse à Agência Lusa que «há hipótese» de que o traçado seja o pretendido pela Câmara de Silves e pelos moradores de Vale Fuzeiros, que se situa a Norte das freguesias e das Barragens do Arade e do Ode Louca, por ser aquele que causa menor impacto ambiental.

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Isabel Soares adiantou que na próxima semana deverá realizar-se uma reunião entre vários intervenientes no processo, designadamente os Ministérios do Ambiente e da Economia, a Redes Energéticas Nacionais (REN), Agência da Energia e a autarquia.

Segundo a presidente da Câmara de Silves, o secretário de Estado do Ambiente mostrou «alguma sensibilidade e abertura» para o problema.

Na reunião de hoje, na qual estiveram igualmente presentes representantes dos moradores de Vale Fuzeiros, Humberto Rosa afirmou que vai interceder junto da Secretaria de Estado da Economia para que se encontre uma solução de alteração do traçado da linha de muita alta tensão.

O encontro, sugerido pela autarquia, surgiu na sequência da proposta de alteração apresentada pelo secretário de Estado do Ambiente ao traçado da linha de muito alta tensão Tunes/Portimão, numa extensão de 40 quilómetros, de reforço eléctrico ao barlavento algarvio.

A proposta inicial apresentada pela REN, situada a Sul de Silves, e que atravessava várias freguesias daquele Concelho, foi contestada durante vários meses pelos cerca de duas centenas de proprietários de terrenos, moradores e autarquia.

A decisão de alterar o traçado inicial por outro mais a Norte, surgiu em Outubro, após nove moradores de Vale Fuzeiros iniciarem uma greve de fome de dois dias, frente à Assembleia da República, seguida de uma concentração junto à residência oficial do primeiro-ministro.

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