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MAI promete mais polícias apesar dos cortes na despesa

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Garantia foi dada aos sindicatos e associações das Forças de Segurança

O Ministério da Administração Interna (MAI) garantiu esta quinta-feira que os cursos para admissão dos dois mil novos elementos para as forças de segurança vai concretizar-se, apesar das medidas de austeridade.

A garantia foi dada pelo secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Conde Rodrigues, aos sindicatos da PSP e associações socioprofissionais da GNR, numa reunião de apresentação das medidas de austeridade para as forças de segurança.

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No encontro, os sindicatos e associações socioprofissionais ficaram a saber que os cursos, cujos 2000 elementos para a PSP e a GNR já foram seleccionados, vão realizar-se.

No entanto, foi dado a conhecer que não haverá entrada de novos elementos nas forças de segurança, bem como estarão congeladas as promoções e haverá cortes nos salários, à semelhança do que acontece com os trabalhadores da administração pública.

O presidente da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), José Alho, disse à agência Lusa que o congelamento da admissão de novos elementos na GNR será «um descalabro» para esta força de segurança, uma vez que está prevista a saída para reforma de cerca de três mil militares.

Por sua vez, o vice-presidente da Associação Profissional da Guarda (APG), César Nogueira, lamentou que o MAI não tenha dada uma resposta às principais reivindicações da GNR: as cinco mil promoções em atraso desde 2008 e o novo sistema remuneratório, que entrou em vigor a 01 de Janeiro.

«Se não forem feitas este ano, as promoções não serão feitas no próximo ano devido à entrada em vigor do plano de austeridade», disse, adiantando que as medidas prevista «são muito más para a GNR», tendo em conta que esta tem sido «duplamente prejudicada» em relação às outras forças de segurança.

Apesar de os sindicatos da polícia terem recebido a garantia de que as promoções dos 1500 polícias previstas não estão comprometidas, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) considera que as medidas de austeridade vão aumentar a desmotivação dos polícias.

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