O deputado do CDS-PP Serpa Oliva defendeu hoje que a vigília de doentes com paramiloidose frente ao Ministério da Saúde pela disponibilização do medicamento Tafamidis em Portugal devia antes realizar-se junto da indústria farmacêutica.
«A vigília que estão a fazer a porta do Ministério da Saúde deviam estar a fazê-la à porta da indústria farmacêutica e talvez o problema se resolvesse mais depressa», disse o deputado do CDS-PP no Parlamento, respondendo a uma pergunta do deputado do PCP Jorge Machado.
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Segundo João Serpa Oliva, «há um problema da parte da indústria farmacêutica», apesar do contrato para a disponibilização do medicamento estar «fechado».
«Isto é a verdade, tudo está fechado. Há algo que não está assinado em definitivo da parte da indústria farmacêutica, mas são pormenores, e a questão vai avançar», afirmou.
O deputado comunista Jorge Machado tinha pedido que Serpa Oliva se deixasse de «retórica» e que o problema daqueles doentes fosse efetivamente resolvido, porque não estão a tomar o medicamento e «um dia pode fazer a diferença para um transplante hepático».
Serpa Oliva sublinhou que é «um esforço muito grande, sob o ponto de vista financeiro», mas realçou que este Governo conseguiu encontrar verbas para satisfazer «todos os doentes portadores desse terrível flagelo que é a paramiloidose».
O deputado democrata-cristão dedicou uma declaração política às questões da Saúde, em que afirmou que o «Governo conseguiu mais uma redução que pode atingir os 6% em determinados medicamentos».
«Esta redução está em vigor desde o início deste mês e visa, numa primeira fase, os medicamentos de marca, para os quais não há genéricos», declarou, sublinhando que «o Governo está, também, a negociar com a indústria a redução da despesa com medicamentos hospitalares, em 1,25 do PIB».
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