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As verdadeiras telas humanas (fotos e vídeo)

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Tattoo Rock Fest: pode ver tatuagens e levar uma para casa

Há para todos os gostos...uns querem nas costas, outros na perna ou no braço. Tatuar o corpo é «um vício» que levou sexta-feira os amantes desta «forma de arte» ao Tattoo Rock Fest, na Fundição de Oeiras.

No primeiro dia do festival, que conta com um concurso de tatuagens, o ambiente estava animado e só se ouvia o barulho das agulhas a gravar na pele dos visitantes algo que gostariam de eternizar.

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«É um dia especial», disse Tomé Rodrigues ao PortugalDiário. «Não só porque é o festival mas também porque estou a fazer esta tatuagem», revelou. Questionado sobre a dor que sentia, Tomé apenas foi capaz de responder: «dói bastante, dói».

O seu tatuador, Hugo Bravo, trabalha na área há cerca de «três anos» e garantiu que faz «todos os trabalhos com muito gosto». «É uma forma de arte diferente de qualquer outra», referiu.

À conversa com o PortugalDiário, Bráulio Alexandre, um tatuador presente no festival, disse que é necessária «destreza a nível de desenho» e «bastante paciência» para se tatuar alguém. «É complicado lidar com algumas pessoas», desabafou.

Uma tatuagem pode demorar três a quatro horas a fazer, mas «varia consoante o tamanho, a cor e o trabalho em si», explicou o tatuador Hugo Bravo.

Neste tipo de trabalhos os cuidados de higiene são muito importantes e nada é esquecido. «Utilizamos material descartável, ponteiras esterilizadas e luvas», referiu Bráulio Alexandre.

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«É um vício»

Tatuar o corpo «é um vício», garantiu Carlos, baterista da banda de metal Men Eater ao PortugalDiário. «Não adianta fazer a primeira (tatuagem). Quando se faz a primeira, vê-se que a dor é secundária. Já ando a procurar espaço para fazer mais tatuagens», gracejou.

Apesar de considerar que em Portugal ainda se associa uma pessoa tatuada ao «típico drogado», o baterista continua a «pintar» o corpo e confessa que cada uma das suas tatuagens tem um «significado muito pessoal».

Para Luís Franco, um dos visitantes do festival, «ainda há o estigma das pessoas tatuadas», mas «há mais abertura».

Ao PortugalDiário, Luís disse que, para si, tatuar o corpo «é mais uma questão de estilo», não atribuindo qualquer significado especial aos seus desenhos corporais.

Se quer fazer uma tatuagem e ainda não teve coragem, visite o Tattoo Rock Fest, fale com os profissionais e atreva-se a transformar o seu corpo.

O festival teve início esta sexta-feira, 28 de Setembro, e tem as suas portas abertas até domingo, 30 de Setembro.

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