O Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) mantém a greve às horas extraordinárias a partir das 00:00 de quarta-feira, por considerar que “não houve desenvolvimentos concretos da melhoria das condições de trabalho dos trabalhadores”.
Pedro Moreira, da direção do STAE, avançou à agência Lusa esta decisão que surgiu no final de um plenário de trabalhadores.
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No passado dia 08, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) emitiu um aviso prévio de greve ao trabalho extraordinário para os trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a partir das 00.00 horas” de quarta-feira.
Segundo Pedro Moreira, desde a reunião com o secretário de Estado e Adjunto da Saúde, Fernando Leal da Costa, a 07 de junho, “não se registaram desenvolvimentos positivos”.
“Muito pelo contrário, houve um retrocesso em relação à proposta da carreira de técnico de emergência”, adiantou.
Em relação ao facto do INEM ter garantido que a assistência não foi prejudicada pela recusa às horas extraordinárias que se registou desde o início do mês, Pedro Moreira afirmou: “É fácil dizer que não tem muito impacto, fechando meios”.
A greve que começa às 00:00 de quarta-feira é “por tempo indeterminado”.
A reação do Ministério da Saúde"O Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, tendo tomado conhecimento pela Comunicação Social da decisão de manutenção da greve às horas extraordinárias por tempo indeterminado por parte do STAE (Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência), informa que a segunda reunião de negociação sindical prevista para ocorrer com este sindicato no dia 7 de julho, fica adiada sine die" e que "as negociações já iniciadas para a criação de uma carreira específica para os TE serão retomadas com o STAE quando a greve for suspensa".
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