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Esmeralda: «São precisos mais contactos»

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Advogada do pai biológico vai pedir ao tribunal mais encontros

A advogada do pai biológico de Esmeralda Porto anunciou hoje que vai pedir ao tribunal mais contactos entre o seu cliente e a filha, para facilitar a sua transição de família no final do ano, escreve a Lusa.

Para Luísa Calhaz, advogada de Baltazar Nunes, «tem de haver uma maior aproximação, entre ambos e noutros espaços, antes da transição definitiva» da menor, que no final do ano deverá deixar o casal com quem vive desde os três anos, Luís Gomes e Adelina Lagarto, para passar a viver com o seu pai biológico.

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Por outro lado, a menor «tem de conhecer o espaço onde irá viver», bem como a família do progenitor. Para isso, não bastam os contactos «esporádicos» que existem no jardim-de-infância e que estão estabelecidos pelo tribunal, pelo que a advogada de Baltazar Nunes quer que os dois «convivam mais» para ganharem uma maior «familiaridade» e minimizar eventuais danos psicológicos.

Na terça-feira, o Tribunal da Relação de Coimbra informou que a entrega da menor será feita no final do ano, cessando assim a guarda da criança junto do casal que a tem educado desde os três meses de idade.

Como vai ser recebida Esmeralda?

Actualmente, Baltazar Nunes vive em casa da sogra, depois de ter decidido deixar a habitação onde residia, no concelho da Sertã, devido à «pressão mediática» a que estava sujeito, explicou Luísa Calhaz. A partir do momento em que fique com a criança, o pai compromete-se a deixar de trabalhar fora da zona da Sertã para garantir um «acompanhamento próximo» da filha.

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Actualmente, Baltazar Nunes trabalha na montagem de tectos falsos e aceita trabalhos em todo o país, mas a «situação vai mudar» logo que receba Esmeralda Porto, prometeu Luísa Calhaz. Além disso, «se a vida continuar a correr-lhe desta forma», Baltazar Nunes tenciona «adjudicar a um terceiro a conclusão das obras na sua casa», que estão paradas há cerca de um ano, acrescentou.

Na casa da sogra, Baltazar Nunes tem também já «um espaço preparado» para a criança e todos os elementos do seu agregado familiar estão empenhados em «minimizar ao máximo» eventuais danos psicológicos na menor.

Para Luísa Calhaz, já que a menor «não tem qualquer problema de saúde» que justifique um psiquiatra ou um especialista médico, Esmeralda Porto deverá ser acompanhada por «um bom psicólogo clínico» que previna «possíveis traumas ou sofrimento» em resultado desta adaptação.

A advogada não tem dúvidas sobre a felicidade futura de Esmeralda Porto junto de Baltazar Nunes. «Ele costuma dizer-me: doutora, eu dou-lhe um mês comigo para ela estar bem ao pé de mim», recorda a causídica, citando o seu cliente.

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