O Tribunal de Braga condenou esta quinta-feira a 19 anos e seis meses de prisão, em cúmulo jurídico, um homem de 23 anos considerado o terceiro membro de um gang implicado no assassínio de Gaspar Magalhães, de Felgueiras, escreve a Lusa.
O Tribunal deu como provada a participação de Rogério M. no crime, condenando-o, ainda, a pagar 200 mil euros de indemnização à família da vítima.
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O Coletivo de Juízes deu como provado que o arguido cometeu os crimes de homicídio qualificado, roubo e sequestro.
No final da leitura do acórdão, o advogado de defesa, Pedro Carvalho, disse à Lusa que vai recorrer da pena, nomeadamente por considerar ilegais as escutas realizadas no processo e as subsequentes transcrições.
A leitura da decisão foi realizada sob fortes medidas de protecção policial, o que não evitou que o Tribunal tivesse de mandar evacuar a sala onde familiares do arguido se manifestaram contra o julgamento.
Segundo a acusação, Gaspar T. Magalhães, de 30 anos, saiu de casa em Felgueiras por volta das 14:00 do dia 14 de julho de 2007 para trocar a bateria da viatura.
O carro apareceu mais tarde incendiado, em Felgueiras, alegadamente incendiado para tentar encobrir os vestígios do homicídio.
O seu corpo sem vida foi encontrado na manhã seguinte, num descampado junto à Quinta da Tomada, em Gondizalves, Braga.
O MP concluiu que a vítima foi agredida, na cabeça e no corpo, com uma bola de bilhar embrulhada numa meia, e que foi, ainda, golpeado em várias partes com um objecto cortante, num total de 13 facadas.
Os dois outros arguidos do caso foram já julgados e condenados, pelo mesmo Tribunal. Emídio Monteiro, de 33 anos, foi condenado a 22 anos de prisão e Inácio Monteiro, de 24 anos, a 18 anos e 6 meses, ambos por homicídio qualificado, roubo agravado e sequestro.
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