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A nova estação do Rossio

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A centenária estação do Rossio, em Lisboa, reabre no sábado após obras de requalificação, passando a acolher um espaço destinado a iniciativas culturais, além de quiosques, restauração e escritórios.

Os espaços comerciais e de serviços - que ocupam uma área de perto de 3.000 metros quadrados serão geridos pela Invesfer, uma empresa de capitais públicos participada pela REFER (Rede Ferroviária Nacional), enquanto a gestão do espaço cultural, com 900 metros quadrados, está dependente de um protocolo a assinar entre a empresa e o ministério da Cultura, disse à agência Lusa fonte da REFER.

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Além destes espaços, haverá ainda uma esplanada com acesso à Praça Duque de Cadaval.

A nova estação do Rossio dispõe ainda de 14 lugares de estacionamento reservado para as empresas localizadas nos espaços de escritórios e serviços.

As obras na estação do Rossio, orçadas em 8,8 milhões de euros, abrangeram a reestruturação funcional do espaço, restauro e requalificação urbana, que abrangeu igualmente o Largo Duque de Cadaval e as fachadas dos edifícios envolventes.

Alterações nos comboios

Segundo os novos horários divulgados pela CP, esta semana, a ligação ferroviária entre Sintra e o Rossio iria fazer-se com seis comboios por hora, quando antigamente chegavam àquele destino oito comboios/hora. Mas a CP avançou esta sexta-feira, que entre as 07:00 e as 09:00 - «a super-ponta» - serão oito comboios.

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As alterações na oferta de comboios na linha de Sintra abrangem ainda o troço Cacém/Barcarena, que passa a ter em hora de ponta 12 comboios em vez de oito. Benfica/Rossio fica com seis comboios por hora, menos dois do que anteriormente.

Quem não ficou contente com as alterações inicialmente avançadas foi a Comissão de utentes da Linha de Sintra. «Até podemos admitir alguma redução, mas partir do princípio que seis comboios vão ser suficientes sem antes deixar a linha começar a funcionar e fazer estudos de tráfego dos fluxos para o Rossio não faz qualquer sentido», disse à Lusa Rui Ramos, da Comissão.

A ligação Sintra/Rossio vai passar a fazer-se em 40 minutos, menos três minutos do que antigamente, devido ao aumento de velocidade de circulação no túnel após as obras a que foi sujeito.

Menos passageiros

Nestes três anos de interrupção a CP estima ter perdido sete por cento dos passageiros da Linha de Sintra, que tiveram que encontrar outras soluções para chegar à Baixa, nomeadamente recorrendo à Carris e ao Metropolitano.

Na altura, os portadores de títulos de transporte válidos na CP (bilhetes simples, multiviagens CP e passes combinados com operadores que não o Metropolitano) puderam usar o metro nos percursos Jardim Zoológico/Restauradores e Entrecampos/Restauradores sem custos acrescidos.

Para isso, o Metropolitano deixou abertos canais de acesso próprios, que a partir de domingo voltam a encerrar.

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