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Coimbra: Alunos do ISEC exigem serviços mínimos

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Alunos do ISCAC também reivindicam a realização de exames. Em Lisboa também ouve protestos

A Associação de Estudantes do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) exige que o Governo decrete serviços mínimos que garantam a realização dos exames por parte dos alunos finalistas, avança a agência Lusa. Quarta-feira à noite um grupo de alunos chegou mesmo a fechar o ISEC em protesto contra a falta de exames.

Alunos do ISEC «barricados» na escola

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O presidente da Associação de Estudantes do ISEC, Filipe Gaspar, declarou à Lusa que «uma das formas de levantar a greve é da competência do ministro [da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior], que é a requisição de serviços mínimos».

Os alunos do ISEC reclama, ainda, a criação de uma época de exames em Setembro, para que os alunos possam fazer as provas que foram impedidos de realizar. «Não me parece que alguém tenha o direito de boicotar o futuro de quem quer que seja», desabafou Filipe Gaspar. O dirigente disse que os alunos «estão solidários» com o protesto dos professores, mas «uma coisa é uma greve de uma semana, outra uma paralisação de três semanas».

Os alunos do Instituto Superior de Contabilidade de Coimbra (ISCAC) também se manifestaram, esta quinta-feira, contra a falta de exames provocada pela greve dos professores à avaliação. Os alunos reclamam a marcação de datas concretas para a realização das provas. De acordo com a Lusa, o protesto reuniu cerca de 40 alunos na porta de entrada do ISCAC. Na escola encontram-se, ainda, penduradas faixas com exigências dos alunos e está a correr um abaixo-assinado.

Em Lisboa, cerca de 100 alunos concentraram-se, esta quinta-feira, à porta do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa para contestar a falta de provas. «Achamos que os professores têm razão mas a situação tem de parar, somos nós que andamos aqui, são os nossos pais que têm que pagar as propinas», afirmou Victor Oliveira, aluno do terceiro ano de Engenharia Civil.

A greve dos professores à avaliação começou na semana passada e poderá prolongar-se até ao final do mês. Os docentes protestam contra o processo de transição de carreiras do politécnico.

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