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Falta de funcionários nas escolas «praticamente caótica»

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Sindicatos denunciam que há professores a realizar funções de auxiliares e assistentes operacionais

A falta de funcionários nas escolas agravou-se este ano, dizem as associações de pais e os sindicatos do sector. «Inundados» com queixas de todo o país, consideram que esta é uma situação «perto de caótica», para a qual reclamam resolução urgente.

«Se ninguém tomar medidas, não vamos conseguir controlar os pais», disse à agência Lusa o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Albino Almeida, acrescentando à falta de auxiliares a de professores e psicólogos.

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A Federação Nacional da Educação (FNE) referiu que os professores estão a fazer funções de auxiliares ou assistentes operacionais.

A situação das crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE) está a tornar-se complicada, pois algumas precisam de cuidados quase permanentes.

De acordo com as fontes contactadas pela Lusa, o rácio de um funcionário para duas turmas ou 48 alunos não está a ser cumprido em muitas escolas e mesmo este era já considerado insuficiente por pais e professores, tendo em conta as necessidades de assegurar o apoio e vigilância adequados.

Num documento do conselho executivo, a CONFAP alerta para a necessidade de resolver rapidamente o problema, com uma chamada de atenção para as crianças com NEE.

O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), Mário Nogueira, acrescentou que a situação é «praticamente caótica e que as câmaras municipais, devido às restrições à contratação, desviam funcionários para outros serviços e o Ministério da Educação não abre concursos, mesmo tendo-se aposentado um número elevado de funcionários».

«Além da limpeza e todo o apoio, está em causa a segurança e vigilância para prevenir situações de violência e indisciplina, por exemplo espaços de recreio, onde depois não há um adulto», disse Mário Nogueira.

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