Já fez LIKE no TVI Notícias?

Governo quer abrir mais 20 novos centros de saúde

Relacionados

Até ao final do ano, revelou ministro da Saúde

O Governo estima abrir até ao final do ano 20 novos centros de saúde por todo o país, quatro deles em Lisboa, anunciou esta sexta-feira o ministro da Saúde, numa visita às obras do futuro Centro de Saúde da Baixa.

Este novo centro de saúde, com um investimento de dois milhões de euros e com capacidade para 18.000 pessoas, vai nascer no próximo ano em espaços cedidos pela Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) à Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo no empreendimento do Martim Moniz, no seguimento de um contrato hoje assinado entre as partes.

PUB

Depois da assinatura do contrato e de uma visita às obras do equipamento, o ministro da Saúde, Paulo Macedo adiantou aos jornalistas que o Governo pretende «abrir mais cerca de 20 centros de saúde por todo o país até ao final do ano».

Além do novo centro do Martim Moniz, entre eles está prevista a conclusão de três centros de saúde em Lisboa: o da Boavista, que, apesar de estar concluído há quatro meses, ainda não foi aberto por um «problema de ligação à EDP», o de Pedrouços (futuro centro de saúde de Santa Maria de Belém), cujas obras já começaram, e o da Penha de França, avançou o ministro.

Quanto aos restantes três novos equipamentos de saúde (Alta do Lumiar, Campolide, Benfica), de um total de sete previstos num protocolo firmado em 2009, Paulo Macedo escusou-se a adiantar um calendário, afirmando que «seguirão o seu curso».

Questionado sobre se a população do interior do país poderia ver esta intenção da abertura de centros de saúde principalmente na capital, numa altura em que há notícias de encerramento de equipamentos públicos por todo o país, o ministro da Saúde salientou a «tranquilidade» da tutela nesta matéria.

PUB

«Nós abrimos centros de saúde no Baião, em Barrancos. Vamos abrir em Vila Viçosa. Abrimos a semana passada em Portimão. Claramente há uma grande dispersão na abertura de cuidados de proximidade», afirmou.

Sobre o novo Centro de Saúde da Baixa, que vai não só dar resposta à população do centro histórico da cidade, mas também a uma população imigrante, Paulo Macedo considerou que, por isso, o investimento se «justifica, ao mesmo tempo que se faz um investimento no resto do país».

Também o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, destacou a «maior importância» do apoio na saúde a uma «população particularmente vulnerável» que o novo centro de saúde trará, mas também «para o repovoamento da Baixa» pombalina da cidade.

«Ao longo das últimas décadas, Lisboa perdeu população e, com isso, o Estado foi investindo nos concelhos limítrofes e os equipamentos no centro da cidade foram-se degradando muito», recordou o autarca socialista.

Quanto ao acordo firmado com a tutela e a autarquia há três anos para sete novos centros de saúde na cidade, António Costa disse que, apesar de o ministro não se ter comprometido com um calendário de concretização, «o importante é que hoje se deu mais um passo para a sua concretização».

PUB

«O que é essencial é que o Governo tenha reafirmado o acordo que vinha de trás e que venha a ser executado», sublinhou.

O autarca socialista reafirmou também a necessidade de se avançar com o Centro de Saúde de Carnide que, apesar de «não estar na lista do ministro», também «vai avançar a par e passo».

«É um equipamento muito importante para a freguesia de Carnide», afirmou.

PUB

Relacionados

Últimas