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Matou o noivo, chorou o desaparecimento, mas foi apanhada

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Um amor de perdição levou Sónia Viegas a matar o companheiro e fingir que ele tinha desaparecido por causa de outra

O que parecia um relacionamento perfeito acabou em assassinato. Ciúmes doentios e um amor de perdição levaram Sónia Viegas, de 36 anos, a assassinar o noivo, o empresário Luís Neves, de Setúbal.

Nem a história de amor que os uniu através dos anos evitou que Sónia pedisse a um amigo para matar a tiro o amor da sua vida e fingisse que o noivo tinha desaparecido por causa de outra mulher.

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O casal conheceu-se ainda no liceu e durante mais de dez anos namoraram. «Eram o casalinho da Escola Sebastião da Gama, onde frequentaram o 10º ano, sempre muito apaixonados. Ela, muito alta, com o seu 1,82 metros, linda de morrer, e ele sorridente», confidenciou uma amiga de Sónia Viegas ao jornal «24 Horas».

No entanto, na altura, Luís colocou um ponto final no relacionamento. Sónia ficou depressiva, em «estado semi-comatoso». Mas os anos passaram e os namorados refizeram as suas vidas, em separado. Ambos casaram e tiveram filhos.

Reencontro fatal

Quando já não esperavam, o destino quis que se reencontrassem, em 2008. Na altura, Sónia Viegas estava casada e Luís Neves divorciado.

A paixão do antigamente voltou e a mulher não tardou em deixar o marido e juntar-se com Luís Neves, de 36 anos. Durante um ano viveram um romance de sonho, garantiu uma amiga.

Mas o sonho acabou num trágico pesadelo. Os ciúmes e a suspeita de que o marido tinha uma relação extra-conjugal levaram Sónia a matar o seu amor de sempre.

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Com uma profunda depressão, Sónia encomendou a morte do empresário e fingiu que o noivo tinha desaparecido. Durante mais de um mês os amigos acreditaram que o homem abandonara Sónia Viegas, a 7 de Abril. Mas a verdade acabou por vir ao de cima.

Drogado e assassinado

Luís Neves foi encontrado morto no interior do seu carro, num penhasco na Serra da Arrábida, para onde Sónia Viegas levou os investigadores da Polícia Judiciária, na terça-feira, e revelou as provas do crime que já não conseguia esconder.

A mulher contou às autoridades que na noite de 6 de Abril, quando Luís Neves já dormia, ela abriu a porta a Paulo Silva, de 43 anos, um eterno apaixonado de Sónia, que a ajudou a drogar o noivo e a levá-lo, inanimado, no próprio carro, até à zona da 7ª Bateria do Outão, na Arrábida.

No descampado, o empresário foi morto a tiro e enfiado na bagageira do carro, segundo a reportagem do jornal «Diário de Notícias».

Os dois suspeitos foram ouvidos, na quinta-feira, durante longas horas no Tribunal de Setúbal, que decretou a prisão preventiva de ambos os arguidos, acusado de homicídio e ocultação de cadáver.

A decisão judicial destruiu a réstia de esperança dos amigos de Sónia Viegas, que até ao último momento recusaram-se a acreditar que toda a tragédia pudesse ser verdade.

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