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«Palavra profética» pedida ao Papa em Fátima

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Responsável da Pastoral Social discursou na Igreja da Santíssima Trindade

O Papa Bento XVI entrou, esta quinta-feira, pelas 16:57, na Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, onde preside a um encontro com 9000 representantes de instituições de solidariedade social.

Os convidados, que enchem a Igreja da Santíssima Trindade, seguiram o percurso do Papa entre a Casa Nossa Senhora do Carmo e o templo através de dois ecrãs gigantes, gritando «Viva o Papa» e aplaudindo, informa a Lusa.

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Bento XVI fez o percurso no papamóvel e foi saudado por um cordão de pessoas que o aclamavam.

À chegada à Igreja da Santíssima Trindade, a assembleia de 9000 pessoas levantou-se e aplaudiu longamente o Papa, ao mesmo tempo que entoavam alguns cânticos, gritavam o nome de Bento XVI e tiravam fotografias.

A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, vai participar na liturgia, numa cerimónia que conta com a presença da ministra da Saúde, Ana Jorge, do presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, do presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social, Lino Maia e do presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos.

«Palavra profética»

O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social pediu ao Papa uma «palavra profética», num tempo carregado de problemas sociais como a «pobreza inumana, desemprego crescente, domínio de gente sem uma rota espiritual».

Falando no início do encontro de Bento XVI com agentes da pastoral social, na Igreja da Santíssima Trindade, Carlos Azevedo apelou ao Papa para que «renove os apelos de Cristo Bom Samaritano».

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«Retire-nos do fatalismo que acomoda e convoque-nos para uma compaixão que dignifica, para uma ternura que cuida, para uma escuta que valoriza, para uma esperança que acompanha», apelou o bispo auxiliar do patriarcado de Lisboa.

«Tem diante pessoas que aceitaram a lógica do dom e da gratuidade e sentem paixão pelo que fazem, movidas por diversas fontes espirituais e optando por diferentes estilos de acção», disse Carlos Moreira de Azevedo, dirigindo-se ao Papa.

De acordo com o prelado, estes agentes «vivem uma entrega ao serviço dos outros mais necessitados e feridos, doentes e pessoas com deficiência, presos, migrantes e abandonados, lutam pela defesa dos direitos humanos, pela paz, pela salvaguarda da criação».

«Para muitos e muitas esta dedicação decorre da consciência baptismal e do acolhimento da dimensão diaconal de toda a Igreja. Fazem-no com determinação e desejam cada vez mais abrir-se a caminhos inovadores», assegurou o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social.

«Neste momento crítico que a humanidade vive, insegura sobre o futuro, queremos agradecer a clareza com que nos propõe a dimensão pública e política da caridade, como nos ensina que a procura da verdade se apoia no amor e nos convida a todos para sermos cooperadores da verdade», referiu Carlos Azevedo.

A anteceder a intervenção de Bento XVI no encontro, o bispo português, «neste momento crítico que a humanidade vive, insegura sobre o futuro», agradeceu ao pontífice «a clareza com que se propõe a dimensão pública e política da caridade, como ensina que a procura da verdade se apoia no amor e convida a todos» a serem «cooperadores da verdade».

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