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Transplantes: número de dadores vivos tem vindo a aumentar

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A lista de espera para transplante renal baixou pela primeira vez nos últimos dois anos

Dez por cento dos transplantes feitos em Portugal são de dadores vivos, um número «baixo» em relação à Europa, mas que tem vindo a aumentar, contribuindo para diminuir a lista de espera para transplante renal, afirma a Lusa.

Todos os anos são registados 2200 novos casos de insuficiência renal crónica terminal, existindo actualmente 15 mil doentes nesta condição, indicam dados da Sociedade Portuguesa de Nefrologia.

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«Ao longo da história do transplante renal, a lista de espera sempre subiu e, pela primeira vez, nestes últimos dois anos baixou», adiantou a coordenadora nacional das unidades de colheita de órgãos da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST), Maria João Aguiar.

Para isso contribuiu o aumento de 25 por cento do número de dadores vivos, muito «à custa das mulheres para os maridos e dos maridos para as mulheres», explicou.

Portugal bem colocado

Apesar de ter vindo a aumentar o número de dadores vivos, a responsável disse que ainda são «números muito baixos». «Nem 10 por cento do transplante global é feito com dador vivo, o que subiu muito foi a actividade de colheita em dador cadáver», sustentou a coordenadora.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia acrescentou que Portugal está muito bem colocado, em termos mundiais, a nível de colheitas de órgãos porque «Portugal tem um consentimento presumido».

O nefrologista declarou que «Portugal é um dos países do mundo com maior incidência e prevalência de insuficiência renal terminal, mas também é dos países que tratam melhor esta doença, com excelentes resultados».

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