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Vulcão: espaço aéreo português a salvo das cinzas

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As nuvens provocadas pela erupção vulcânica estão a deslocar-se para o norte da Europa

O espaço aéreo português encontra-se, por enquanto, fora da rota das nuvens de cinza provocadas pela erupção vulcânica na Islândia, já que o fenómeno se desloca mais para norte da Europa.

A coordenadora da divisão de Meteorologia Aeronáutica de Lisboa garantiu à Lusa que o Instituto de Meteorologia (IM), através do Centro de Vigilância para Aeronáutica, «está a acompanhar todas as ocorrências que acontecem no espaço aéreo europeu».

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«Posso dizer que este fenómeno ainda está localizado muito a norte, ou seja, o centro consultivo ao qual Portugal responde, que é o Centro Consultivo de Toulouse, ainda não está a emitir nenhum aviso», adiantou Isabel Soares.

Cinzas de vulcão não devem chegar a Portugal

De acordo com a meteorologista, o Centro Consultivo que neste momento está a emitir avisos é o de Londres, que «responde a uma região europeia muito mais a norte».

Isabel Soares adiantou referiu que «a pluma de cinzas vulcânicas aparece ligeiramente mais a norte do que a última informação das seis da manhã».

«Esta nuvem de cinza vulcânica começa a afectar áreas ainda mais a norte, ou seja, digamos que está a colocar em menor grau a hipótese de sermos afectados», assegurou.

«Obviamente que nós continuamos a acompanhar e a monitorizar, mas penso que poderemos estar um pouco mais descansados», acrescentou.

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De acordo com a responsável do IM, apesar de os últimos dados apontarem para o afastamento da nuvem para norte, o rumo da nuvem vai depender de se o vulcão continua ou não em erupção e a lançar para a atmosfera cinzas vulcânicas.

Apesar do afastamento da nuvem de cinzas para norte, Isabel Soares apontou que o tráfego aéreo de e para Portugal é sempre afectado.

«Toda a parte norte da Europa, em todo o seu espaço aéreo, irá, ainda nas próximas horas, condicionar todo o tráfego aéreo e eles terão de encontrar alternativas. Nalgumas situações, as alternativas não serão possíveis e os aviões não vão poder descolar sem saber onde vão depois aterrar e isso ainda irá afectar o tráfego nas próximas horas», explicou.

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