O secretário de Estado adjunto e da Saúde afirmou hoje que já há utentes do IPO em tratamento na Fundação Champalimaud e que «as coisas estão a ser tratadas» para que esta instituição receba utentes do SNS.
«As coisas estão a ser tratadas. Aliás, neste momento já há um grupo de doentes do Serviço Nacional de Saúde que, por contratação a partir do Instituto Português de Oncologia de Lisboa, vêm fazer radioterapia a estas instalações», afirmou Fernando Leal da Costa aos jornalistas, na Fundação Champalimaud.
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O secretário de Estado adjunto e da Saúde acrescentou que a «primeira preocupação» do Governo é «maximizar a capacidade interna» do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas que o executivo está aberto «a estabelecer contratos, protocolos de forma a que os doentes tenham sempre capacidade de usufruir de todas as instalações e equipamentos de saúde».
Também a presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, afirmou que a possibilidade de a Fundação Champalimaud receber utentes do SNS «é um processo que está em curso», referindo que «tem havido várias consultas de entidades públicas em relação à prestação de algum tipo de cuidados».
Leonor Beleza confirmou que «há alguns doentes do IPO» que estão a fazer radioterapia na Fundação Champalimaud, sem precisar quantos, e recordou que «há um acordo-chapéu entre o SNS e a Fundação Champalimaud, que já tem alguns meses, que permite aos hospitais e às administrações regionais de saúde entrarem em acordos com a fundação».
A presidente da Fundação Champalimaud rejeitou que esse acordo não esteja a ser cumprido: «Pode ser cumprido em qualquer ocasião pelas instituições, nos termos em que desejarem e em que possam chegar a acordo connosco».
Leonor Beleza acrescentou que «tem havido conversas, está a haver conversas» e que a cooperação com o SNS «é um processo que está a andar», ressalvando que para a Fundação Champalimaud «há uma abertura a que isso possa acontecer».
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