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Beja: homicida disse no café que iria ser notícia

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Foi visto várias vezes em cafés perto do IPO de Lisboa

Depois de ter alegadamente cometido o triplo homicídio em Beja, Francisco Esperança foi visto várias vezes em cafés perto do Instituto Português de Oncologia, em Lisboa.

O ex-bancário repetiu para os empregados dos estabelecimentos comerciais que dias mais tarde iria ser notícia na televisão.

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O corpo de Francisco Esperança, encontrado esta sexta-feira enforcado na cela do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), para onde tinha sido transferido, será autopsiado no Instituto Nacional de Medicina Legal.

A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) já abriu um inquérito

para apurar o que aconteceu na cela do alegado homicida de Beja e o Ministério

Público anunciou que iria igualmente averiguar as condições em que ocorreu

esta morte.

O diretor-geral dos Serviços Prisionais, Rui Sá Gomes, disse numa visita

às obras de construção do novo estabelecimento prisional de Angra do Heroísmo

(Açores) que o preso tinha sido transferido para Lisboa, por razões de segurança, e que estava numa ala «de vigilância acrescida».

Segundo um comunicado da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP),

o recluso tinha dado entrada no EPL a 16 de Fevereiro, pelas 18:00, por

razões de ordem e segurança que não estavam reunidas no Estabelecimento

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Prisional de Beja.

Francisco Esperança foi colocado numa zona do Estabelecimento Prisional

de Lisboa «com apertadas condições de vigilância, que garantiam a segurança

necessária face aos demais reclusos», acrescenta.

De acordo com a DGSP, o recluso foi observado pelo enfermeiro de serviço

à chegada e estava «calmo, consciente e orientado».

«No período que permaneceu sozinho na cela, entre as 21:15 e a 01:00

da manhã, hora em que foi encontrado sem vida, foi objeto de vigilância

através de várias rondas», explicou a DGSP.

Francisco Esperança, um antigo bancário de Beja, de 59 anos, foi detido

por suspeitas de ter assassinado à catanada a mulher, a neta e a filha e

mantido os corpos em casa durante uma semana.

Após a detenção, elementos da PSP entraram na casa, na rua de Moçambique,

onde encontraram os cadáveres da mulher, de 53 anos, da filha, de 28, e

da neta, de quatro, cujos funerais se realizaram quarta-feira à tarde.

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O homem, que já tinha cumprido pena de prisão por um desfalque no banco

onde trabalhou, incorria numa pena entre 12 e 25 anos de prisão por cada

um dos três crimes de homicídio.

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