Em Portugal, a partir do dia 30 do mês de Outubro, será possível encomendar online medicamentos que não estejam sujeitos a receita médica.
Esta medida, presente na nova lei que regulamenta a liberalização da propriedade das farmácias, estende-se a todos os locais de venda autorizada de medicamentos -farmácias, parafarmácias e supermercados.
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«É preciso garantir que os doentes têm toda a informação necessária para poderem comprar medicamentos sem o apoio de um farmacêutico», afirmou António Faria Vaz, administrador do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos da Saúde) ao DiárioEconómico.
Apesar do aviso, António Faria Vaz salienta que não existe grande diferença entre a venda na Internet ou em qualquer supermercado. «Se já cerca de 40% da população compra medicamentos no supermercado, porque não online?»
Portugal aumenta agora o número de países ao grupo onde se pode comprar produtos farmacêuticos online. Desse grupo fazem parte Reino Unido, Holanda e Irlanda entre outros. Por outro lado Espanha e Bélgica continuam a proibir.
No relatório, sobre a Situação Concorrencial no Sector das Farmácias, entregue pela Autoridade da Concorrência (AdC) ao Governo é referido que «a venda de medicamentos pela Internet por empresas obrigadas por regras legais é, provavelmente, a única medida susceptível de diminuir riscos para a saúde pública que resultam da proliferação de empresas ilegais».
Na nova lei está também presente a possibilidade de entrega ao domicílio dos medicamentos.
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