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Mau tempo: três mil passageiros afectados no aeroporto da Madeira

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Pista esteve condicionada devido aos ventos fortes que se fizeram sentir

O mau tempo que se fez sentir na Madeira afectou cerca de 3000 passageiros entre partidas e chegadas no aeroporto da ilha, disse à Lusa um responsável da estrutura aeroportuária.

A pista do aeroporto esteve condicionada devido aos ventos fortes que se fizeram sentir, obrigando as companhias aéreas a cancelar a maioria dos voos previstos.

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Paula Graça, de Lisboa, estava numa extensa fila de espera para tentar embarcar num voo da Easyjet, mas da companhia recebeu ainda mais perguntas.

«Da Easyjet perguntaram se tínhamos possibilidades de fazer a alteração do voo através da internet e, uma vez que não temos, para aguardar na fila», explicou, frisando que a companhia já tinha avisado «que não ia haver voos hoje e depois vai colocar-se o problema dos voos superlotados. Portanto, nem sabemos quando vamos viajar», disse à Lusa.

André Campos, ao contrário, dispunha de ligação à rede. Agarrado a um computador portátil, espreitava o sítio na internet de outra companhia aérea para tentar sair da ilha da Madeira.

«Estava a tentar apanhar um voo da TAP porque pelos vistos para amanhã [domingo] haverá mais alternativas. Uma pessoa pede o reembolso e vai gastar mais, mas pelo menos sempre conseguimos trabalhar na segunda-feira», desabafou.

Também Sónia Gomes estava a meio da fila, espreitando no telemóvel o sítio da internet da companhia aérea que a estava a deixar em terra. Mas nem isso a deixava mais contente com o que lia.

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«Estou um bocadinho frustrada e um bocadinho angustiada porque precisava de estar em Lisboa, porque ia trabalhar», explicou.

Na aerogare, o movimento aos balcões da TAP era menor, com a maioria dos passageiros a serem chamados para alterarem os voos.

A equipa de futebol do Marítimo, que deveria ter partido no voo das 17:30, estava também no aeroporto, a fazer o chek in para embarcar, depois de duas abertas no tempo terem permitido a aterragem de duas aeronaves.

Uma proveniente de Lisboa e outra de Londres, mas ambas ficaram obrigadas a permanecer na pista até que o vento permitisse a descolagem dos aviões.

O arquipélago da Madeira esteve em alerta vermelho devido às previsões de ventos fortes, com rajadas que podem atingir os 140 quilómetros por hora e laranja para a chuva e ondulação marítima.

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