O presidente da Câmara Municipal do Porto Moniz, Valter Correia, confirmou hoje que o incêndio florestal na Achada da Cruz (Porto Moniz) está «circunscrito neste momento», mas realça que sábado também o esteve e depois o vento alterou a situação.
«Depois de uma manhã terrível agora está calmo, mas sábado também esteve circunscrito e controlado e de uma hora para a outra, o ventou alterou tudo, temos de estar vigilantes», disse.
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Valter Correia adiantou ainda «haver mão criminosa» no incêndio, exemplificando que às 02:00 horas de hoje atrás de uma frente de fogo e no sentido contrário ao da direção do vento, que soprava num perímetro de 500 metros, numa estrada secundária irromperam três incêndios que «foram logo atalhados».
«Há claramente mão criminosa», concluiu.
Já o vereador da Câmara Municipal de Santa Cruz, Jorge Batista, revelou à Lusa que os incêndios no concelho «estão todos extintos e que os bombeiros, agora, procedem a vigilâncias no âmbito da operação de prevenção».
«Em Santa Cruz está tudo calmo e aproveito a ocasião para agradecer o esforço e o empenho das corporações de bombeiros, assim como o da população numa dedicação conjunta que foi interessante de seguir», referiu.
O vereador da Câmara Municipal da Calheta, Carlos Teles, esclareceu que o incêndio na Raposeira já estava extinto e que os meios foram novamente recolocados no perímetro florestal da Fonte do Bispo que «é uma frente que está controlada mas ainda ativa».
António Olim, presidente da Câmara Municipal de Machico, adiantou à Lusa que o incêndio que deflagrou nas zonas altas do Caniçal «está controlado, mantêm-se distante de zonas habitacionais. Está numa zona de difícil acesso mas estamos a trabalhar no sentido de o conter».
Desde terça-feira que a Madeira está a ser fustigada por vários incêndios florestais que já destruíram casas, viaturas, floresta e campos agrícolas.
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