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«Centenas de autocarros» a caminho de manif

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Lisboa concentra manifestação nacional contra as desigualdades e empobrecimento

A CGTP conta ter este sábado muitos milhares de trabalhadores na manifestação nacional contra as desigualdades e empobrecimento, tendo em conta as centenas de autocarros fretados para o transporte dos manifestantes até Lisboa.

«Temos informação de que muitas centenas de autocarros estão a preparar a deslocação a Lisboa», disse à agência Lusa o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.

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Segundo o sindicalista, as estruturas sindicais da CGTP têm também indicação de que a população dos distritos de Lisboa e Setúbal «vai participar em número muito significativo nesta manifestação, que é de todos e para todos: trabalhadores, jovens, desempregados e pensionistas».

«Acho que vamos ter uma grande manifestações de indignação e também de confiança de que é possível dar um outro rumo ao país », disse Arménio Carlos.

Para o novo secretário-geral da CGTP, esta manifestação vai servir para mostrar ao Governo a insatisfação dos trabalhadores e da população em geral relativamente às políticas que têm sido seguidas.

«Custe o que custar a luta tem que continuar, para combater estas políticas que põem em causa os direitos dos trabalhadores, das suas famílias e o futuro do país», disse Arménio Carlos.

A Intersindical marcou esta manifestação nacional no início do ano e lançou o apelo: «Vamos fazer do Terreiro do Paço o Terreiro do Povo», para mobilizar os portugueses para o protesto contra o aumento das desigualdades e do empobrecimento.

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A manifestação nacional tem como objetivo defender o emprego com direitos, o aumento dos salários e das pensões e os serviços públicos e protestar contra o desemprego e a precariedade.

No âmbito da manifestação nacional da CGTP estão previstas quatro pré-concentrações que confluirão para a Praça do Comércio.

Os trabalhadores dos distritos de Lisboa vão concentrar-se nos Restauradores e desfilar pelas ruas da baixa até ao local da manifestação enquanto os de Setúbal se vão pré-concentrar no Cais do Sodré.

Os trabalhadores de Viseu, Coimbra, Guarda, Castelo Branco, Leiria, Santarém, Portalegre, Évora, Beja e Algarve vão sair de Santa Apolónia.

Os trabalhadores de Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real, Porto e Aveiro vão desfilar do Martim Moniz para o Terreiro do Paço, onde Arménio Carlos discursará.

O porta-voz da PSP, comissário Paulo Flor, disse à agência que a Polícia de Segurança Pública não tem preparado um dispositivo especial para a manifestação de sábado, sendo idêntico ao que esteve disponível nos últimos protestos.

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