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Escolha de argentino representa «ótimo sinal de catolicidade»

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Padre jesuíta António Vaz Pinto vê na eleição de Jorge Bergoglio um sinal da universalidade da igreja

O padre jesuíta António Vaz Pinto congratulou-se, quarta-feira, com a escolha de Jorge Bergoglio para novo Papa, considerando que a escolha de um argentino representa «um ótimo sinal de catolicidade».

Numa reação à agência Lusa sobre a eleição do novo Papa, o padre Vaz Pinto manifestou ainda «alegria» por se ter resolvido «este impasse, que não foi nada dramático e que foi perfeitamente expectável» e «simultaneamente de admiração pela pessoa escolhida».

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«Porque foi uma pessoa de quem não se falou muito, mesmo nada até, dizem agora que terá sido muito votado no anterior conclave - não sei se é verdade - e também foi o anterior [Bento XVI]», acrescentou.

António Vaz Pinto congratulou-se ainda por a escolha do colégio cardinalício ter recaído sobre um jesuíta, a mesma ordem a que pertence. «E nós, jesuítas, não temos esse hábito, esse treino».

Sobre a escolha do nome Francisco - e ainda que se desconheça se pretende evocar S. Francisco de Assis ou S. Francisco Xavier ou ambos -, o padre Vaz Pinto disse que, independentemente de quem pretenda invocar, a escolha do nome pode augurar «um desejo de pobreza».

«Os dois Franciscos viveram com uma grande austeridade, a reforma da Igreja - o S. Francisco de Assis, na sua simplicidade e humildade, conseguiu uma reforma muito grande da Igreja do seu tempo -, e também um espírito missionário típico do S. Francisco Xavier que partiu da Europa, passou por Portugal, e passou toda a vida empenhado nos outros e no serviço aos outros, na evangelização».

O cardeal argentino jesuíta Jorge Bergoglio, 76 anos, eleito na quarta-feira pelo colégio cardinalício, reunido em Roma, assumindo o nome de Francisco. Francisco sucede a Bento XVI e será o 266º Papa da Igreja Católica.

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