A decisão de levar ou não a julgamento um homem de Famalicão acusado de violência doméstica, por alegadamente forçar a mulher a participar em orgias sexuais sob ameaça de arma de fogo, será conhecida a 4 de Outubro, escreve a Lusa.
O debate instrutório decorreu esta quinta-feira, no Tribunal de Famalicão, tendo o Ministério Público defendido a pronúncia do arguido por um crime de violência doméstica e 14 de detenção e tráfico de armas.
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Segundo o Ministério Público, a mulher do arguido era obrigada a participar nas orgias sob ameaça de arma de fogo.
O advogado do arguido defendeu a não pronúncia pelo crime de violência doméstica e a pronúncia por um único crime de detenção de arma.
O arguido, de 47 anos, arrolou como testemunhas neste processo o «rei do jet set» José Castelo Branco e a mulher, Betty Grafstein, que eram amigos do casal.
Segundo alguma imprensa de hoje, o arguido garante que Castelo Branco e a mulher participaram em algumas das orgias.
O arguido arrolou aquelas testemunhas alegadamente para comprovarem que a mulher não foi coagida a participar nas orgias, mas que o fez por sua livre vontade.
Hoje, em declarações à TVI, Castelo Branco negou que tivesse participado ou assistido a qualquer orgia.
O jornal Correio da Manhã publicou hoje fotos de uma das alegadas orgias, que teriam tido lugar em 2006, garantindo que uma das pessoas que aparece nas fotos é Castelo Branco, vestindo um polo.
«Não me reconheço nas fotos», referiu Castelo Branco, sublinhando que «nunca» usou polo e garantindo que vai processar os jornais que associaram o seu nome às orgias.
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