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Meco: «Queremos que o sobrevivente fale»

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Familiares dos seis jovens que morreram fizeram este sábado uma homenagem no local

Familiares dos seis jovens que morreram na praia do Meco em dezembro apelaram este sábado para que o único sobrevivente esclareça as famílias das vítimas sobre as circunstâncias em que ocorreu a tragédia.

«Gostaríamos que houvesse uma comunicação da parte do sobrevivente, no sentido de sabermos exatamente o que se passou naquela noite porque, até agora, nós não sabemos de nada», disse aos jornalistas Carla Rocheta, prima de Joana Barroso, de Santiago do Cacém, que integrava o grupo de jovens alunos da Universidade Lusófona que perderam a vida na praia do Meco.

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«Compreendo que ele possa estar psicologicamente afetado, mas gostaríamos que ele, através de um psicólogo, de um advogado, ou através da comunicação social, ou de qualquer forma em que se sentisse mais confortável, viesse dizer alguma coisa às famílias, para, de certa forma, atenuarem a dor e poderem perceber o que se passou naquela noite», acrescentou.

Carla Rocheta, que falava aos jornalistas no final de uma homenagem aos seis jovens que morreram na praia do Meco, disse ainda que os familiares das vítimas vão constituir-se assistentes no processo de inquérito que está a correr no Ministério Público do Tribunal de Sesimbra.

«Quando há mortes é sempre aberto um inquérito, independentemente da vontade dos pais. Alguns pais já se constituíram como assistentes, outros ainda não. Mas vão fazê-lo», garantiu.

O pai de Ana Catarina, outra jovem que também morreu na praia do Meco, não quis prestar declarações aos jornalistas, mas revelou que familiares de uma das seis vítimas solicitaram ao Ministério Público que fosse feita uma inquirição do único sobrevivente.

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Centenas de pessoas assistiram à homenagem aos seis jovens, que começou com uma missa celebrada pelo vigário da paróquia da freguesia do Castelo, concelho de Sesimbra, e a que se seguiu uma homenagem pela tuna académica da Universidade Lusófona de Lisboa, a uma escassa centena de metros do local da tragédia.

Os seis jovens que morreram faziam parte de um grupo de sete estudantes universitários que tinham alugado uma casa na zona para passar o fim de semana. Segundo as autoridades, uma onda arrastou-nos na madrugada de 15 de dezembro, mas um dos universitários conseguiu sobreviver.

Os corpos dos restantes foram encontrados nos dias seguintes.

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