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Vara: defesa desconhece processo de fraude fiscal

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Advogado garante que rendimentos do antigo ministro foram «fiscalmente declarados»

O advogado de Armando Vara assegurou esta quarta-feira que o ex-administrador do BCP declarou às finanças os rendimentos auferidos em 2008 e 2009 e disse desconhecer qualquer processo contra o antigo ministro por fraude fiscal e branqueamento de capitais, noticia a Lusa.

Face à notícia do «Correio da Manhã» de que 800 mil euros não declarados por Armando Vara ao Estado podem levar este arguido do caso «Face Oculta» a responder por fraude fiscal e branqueamento de capitais, Tiago Rodrigues Bastos garantiu que foi «feita uma perícia às contas de Armando Vara e não foi detectado nenhum movimento que não fosse esclarecido».

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O advogado reiterou à agência Lusa que não há quaisquer rendimentos do seu cliente que «não tenham sido declarados fiscalmente», alegando que só percebe a notícia porque se inicia, na próxima terça-feira, em Aveiro, o julgamento do processo «Face Oculta», em que o antigo ministro socialista é um dos arguidos.

Tiago Rodrigues Bastos considerou «inaceitável que tentem impressionar a opinião pública e exercer pressão sobre os tribunais» em vésperas do julgamento.

Questionado sobre se confirmava a extracção de uma certidão do processo «Face Oculta» para investigação de fraude fiscal e branqueamento por Armando Vara, o causídico respondeu que «não tem conhecimento de qualquer processo» contra o seu cliente por tais ilícitos.

Tiago Rodrigues Bastos recusou-se a tecer quaisquer considerações sobre o julgamento do caso «Face Oculta», em que Vara é acusado de três crimes de tráfico de influências, afirmando que tudo o que tem a dizer será dito em audiência.

Além de Armando Vara, são arguidos no processo «Face Oculta» o sucateiro Manuel Godinho, José Penedos, ex-presidente da Redes Energéticas Nacionais (REN), e o seu filho Paulo Penedos, entre outros.

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