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Aluna do Carolina transferida

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O mesmo «castigo» vai ser aplicado a Rafael, o colega que filmou a luta entre Patrícia e a professora de Francês e colocou o vídeo no Youtube. Escola decidiu, mas palavra final cabe à DREN Tudo terá começado quando aluna atendeu chamada da mãe

[Actualizada às 10 e 55horas]

A aluna que agrediu a professora de Francês na Escola Secundária Carolina Michaelis e o colega que filmou e passou o incidente para o YouTube, vão ser transferidos de escola, noticia o Correio da Manhã.

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A sanção decidida pelas escola foi ontem conhecida pelos dois alunos, Patrícia e Rafael, após uma reunião entre as famílias e o conselho executivo da Carolina Michaelis.

Aluna atendeu telemóvel na aula

O jornal avança que na causa do incidente terá estado o facto de a aluna ter atendido o telemóvel dentro da sala. Ao que indica o CM, a chamada era da mãe.

Patrícia e Rafael ainda não sabem qual o estabelecimento de ensino que os vai receber. Até porque, a decisão final cabe à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) e só esta quinta-feira os pais dos alunos envolvidos vão ser informados do castigo efectivo.

Segundo a fonte da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) garantiu à Lusa, «não há ainda qualquer indicação de que os alunos serão transferidos», admitindo, contudo, que essa é uma possibilidade. «Só depois da decisão ser comunicada aos pais dos alunos é que a informação será divulgada», afirmou a mesma fonte.

A escola propõe a sanção que considera mais adequada, mas a decisão final cabe à DREN, explicou a mesma fonte, frisando que o inquérito ficará concluído esta quinta-feira.

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Entretanto, o Ministério Público instaurou um processo à jovem, que irá ser conduzido pelo Tribunal de Família e Menores de Matosinhos, para apurar se a aluna em causa praticou actos ilícitos que poderão ser punidos pelo crime de ofensa à integridade física da docente.

Em declarações à Lusa, o procurador Manuel Santa, do Tribunal de Família e Menores do Porto, afirmou que o processo vai decorrer na comarca de Matosinhos porque a aluna reside naquele concelho.

Entre as nove medidas de educação para o direito previstas na lei, a mais gravosa é o internamento da aluna num centro educativo, sendo a mais leve a admoestação.

Manuel Santa precisou que a lei determina um prazo máximo de três meses para a conclusão da fase de inquérito, onde serão ouvidas as partes envolvidas e quem a procuradora do MP de Matosinhos entender ser necessário.

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