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Erro humano na origem do acidente

Pelo menos 199 mortos é o balanço da tragédia, ocorrida na passada semana, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Caixas-pretas do Airbus A320 da TAM apontam erro do piloto

Um erro do piloto do Airbus A320 da TAM foi a principal causa do acidente do passado dia 17 de Julho, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que matou pelo menos 199 pessoas.

A revelação é da revista Veja com base em informações obtidas por meio da análise das caixas-pretas do avião, que estão na posse da comissão aeronáutica que investiga o acidente.

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Na capa da revista pode ler-se «Revelações das caixas-pretas», com destaque para o erro humano que poderá estar na origem desta tragédia que abalou o Brasil. A revista garante que não houve aquaplanagem na pista, mas deixa uma ressalva: «Se a pista de Congonhas fosse mais longa...».

Segundo a notícia da Veja, uma das duas alavancas que regulam o funcionamento das turbinas estava fora de posição quando o avião tocou na pista principal do aeroporto. Este foi o erro, escreve a revista, que fez com que as turbinas do Airbus funcionassem em sentidos opostos. Ou seja, enquanto a turbina esquerda ajudava o avião a travar, a direita fazia-o acelerar. Assim, o avião, que pasou a 240 quilómetros por hora, não conseguiu parar.

Segundo informações divulgadas esta semana na imprensa brasileira, pela voz do chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, Jorge Kersul Filho, a aeronave da TAM chocou contra o edifício da companhia, localizado do outro lado da avenida Washington Luiz, a 175 quilómetros por hora.

Ainda segundo a revista, as investigações revelam que, apesar da chuva, não houve aquaplanagem na pista nem falha no sistema de travagem dos pneus.

Segundo a investigação levado a cabo, quem pilotava o avião era o próprio comandante Kleyber Lima e não, como se suspeitava, o co-piloto Henrique Stephanini Di Sacco.

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