O Banco Central Europeu vai mexer nas taxas de juro nos próximos tempos. Mas a mexida pode ser em «dois sentidos».
A garantia parte do governador do Banco de França, Christian Noyer, que ainda ontem referiu que a entidade iria «mexer» nas taxas de juro, na Zona Euro, para reduzir a inflação, se tal «for necessário», dando a entender que o banco podia subir as taxas.
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O mesmo responsável frisou, contudo, esta quarta-feira em entrevista ao Wall Street Journal, que estes movimentos podem ser feitos «nos dois sentidos».
«Os movimentos podem ir nos dois sentidos. Nunca lançarei uma conversação sobre a evolução futura das taxas de juro, muito simplesmente porque ninguém sabe», acrescenta Noyer, sublinhando ainda que «se o FMI tiver razão quando prevê um enfraquecimento do crescimento mais importante que outros analistas, então a pressão para a baixa sobre os preços deste tipo de produtos poderá ser forte e poderemos ter uma evolução totalmente diferente da inflação», comenta.
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