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PS questiona confidencialidade das pesquisas na Internet

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Deputado socialista questionou a Comissão de Protecção de Dados e a Direcção-Geral do Consumidor sobre o que está a ser feito para proteger os internautas

O deputado socialista João Portugal questionou a Comissão Nacional de Protecção de Dados e a Direcção-Geral do Consumidor sobre o que está a ser feito para proteger a confidencialidade das pesquisas feitas nos motores de busca da Internet.

«De que modo está cada uma das entidades, em Portugal, a agir para proteger a confidencialidade das pesquisas dos internautas feitas em motores de busca (ex: Google) e demais ferramentas da Internet», questiona o deputado da Juventude Socialista João Portugal num requerimento entregue no Parlamento na terça-feira.

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No requerimento, João Portugal cita dois artigos recentemente publicados no semanário Expresso e pelo diário espanhol El País acerca do registo em «enormes bases de dados» de «actos banais» como o envio de mensagens de correio electrónico e das investigações que estão em curso sobre a forma como os fornecedores das ferramentas das chamadas «redes sociais» (Myspace, Facebook, Hi5, Tuenti) estão a gerir os dados privados dos utilizadores.

Lembrando que as novas tecnologias e a internet cada vez mais dão às marcas a possibilidade de conhecer e analisar melhor os perfis dos possíveis clientes, o deputado socialista alerta para as empresas que assentam os respectivos modelos de negócio na análise dos comportamentos dos utilizadores da Internet.

Contudo, defende o deputado socialista, «importa analisar o modo como funcionam estas fontes de informação e como é gerido o conhecimento dos perfis dos consumidores», porque «a protecção da privacidade dos cidadãos deve impor limites, sobretudo quando há utilizadores/clientes que nem sempre têm consciência da exploração destes dados».

No requerimento, o deputado da Juventude Socialista pede também esclarecimentos quanto ao prazo que as empresas detentoras de motores de busca dispõem para conservar as pesquisas efectuadas.

Por outro lado, questiona ainda, não deveriam as empresas detentoras de motores de busca, assim como redes sociais, «informar obrigatoriamente os utilizadores sobre a finalidade dos cadastros, os destinatários dos dados e a existência do direito de acesso e de rectificação».

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