Uma técnica bastante menos evidente para atrair público no Twitter, passa por simplesmente colocar questões, afirma Darren Rowse, sétima classificada na nossa lista do Twitter. É provável que os utilizadores influentes respondam publicamente, colocando o seu nome no Twitter à frente de milhares de utilizadores que ainda não são seus seguidores. «Quando respondem, impelem os seus seguidores a relacionarem-se também consigo,» afirma Rowse, uma autora de blogues australiana que utiliza o Twitter para promover os seus três sítios, incluindo o Twitip.com, um blogue dedicado ao potencial de marketing do Twitter. «Colocar uma questão origina um fluxo contínuo que vai permitir ganhar novos seguidores.»
Contudo, para alguns especialistas do Twitter, o ganhar fama na plataforma de micro blogues não se resume a tácticas de marketing ou sabedoria em matéria de media, trata-se mais de uma expressão livre e espontânea de interesse pela Internet. Wil Wheaton, o jovem actor que durante anos desempenhou o papel de Wesley Crusher em Star Trek, conquistou o 10º lugar na nossa lista de pessoas mais influentes no Twitter, devido à sua persistente notoriedade televisiva e a uma carismática colecção de comentários sobre tecnologia, videojogos, desportos e vida privada.
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Também um autor e blogger, Wheaton vê o Twitter como uma plataforma para comunicação instantânea com os seus seguidores, um tipo de uma rede de pensamentos em tempo real. Esta abordagem pessoal ajudou-o a atrair mais de 40 000 seguidores.
Wheaton repudia a ideia de que um público de utilizadores da Internet atentos se pode tornar um público-alvo de marketing ou uma ferramenta de branding. «O Twitter oferece comunicação instantânea em simultâneo com potencialmente um grande número de pessoas,» refere Wheaton. «É um género de coisa que tem potencial para ser explorado. Porém, creio que a inteligência colectiva tem tendência para descobrir muito rapidamente as intenções do marketing e da publicidade.»
Ainda mais interessante do que o potencial comercial do Twitter é a ideia de experiência partilhada que proporciona, acrescenta Wheaton. No início deste mês, Wheaton estava a jogar ao disco com o seu filho quando viu um clarão nos céus no sul da Califórnia.
Correu para dentro de casa, registou a estrela cadente no seu feed do Twitter e recebeu imediatamente respostas de dezenas de seguidores em todo o mundo que tinham observado a mesma luz de detritos espaciais em chamas.
«Este tipo de coisa, satisfaz tremendamente o fanático da tecnologia que vive em mim,» conclui.
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