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E depois do Magalhães? O «novo Magalhães»

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No dia em que fez o balanço dos seis meses de vida do Magalhães, a JP Sá Couto apresentou o «novo membro» da família

«É novo, tem diferenças», mas o novo Magalhães «não é um novo computador». João Paulo Sá Couto, administrador da JP Sá Couto, empresa responsável pelo pequeno computador, apresentou o novo «membro da família Magalhães» e fez ainda, esta quinta-feira, um balanço dos primeiros seis meses de vida do projecto no mercado.

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Quais as diferenças entre os Magalhães? «Um é obeso, outro é elegante», brincou João Paulo Sá Couto com os jornalistas. «Um tem forma de concha e outro tablete». Os dois modelos vão «coabitar» no mercado, mas «o novo só estará à venda no último trimestre de 2009».

Apesar de não ser um novo computador há características diferenciadoras entre as duas máquinas. O modelo mais recente será, certamente, «mais caro», mas não fica por aqui:

1 - terá uma caneta/rato para permitir à criança escrever directamente para o computador (o que era um acessório no primeiro);

2 - terá um ecrã é maior, com 10.1";

3 - terá uma capacidade de armazenamento de, pelo menos, 80 GB;

4 - terá uma saída VGA, que permite a ligação do portátil a um monitor de televisão;

5 - terá uma ranhura interna para ligação 3G/Wimax;

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<6<> - terá um software de leitura, para a criança conseguir ler com vários ambientes de luzes

7 - e, ainda, um leitor de quatro tipos de cartões

A escolha do modelo «dependerá dos operadores» do programa e-escolinha. E «será o mercado» a ditar a sobrevivência do mais forte, admitiu João Paulo Sá Couto.

Magalhães vale milhões

Durante o ano de 2008, a JP Sá Couto facturou 165 milhões, sendo que 14,5 milhões correspondem ao Magalhães. Para 2009, a empresa prevê 600 milhões de facturação, dos quais 400 milhões «pertencem» ao Magalhães.

No ano passado foram produzidas 230 mil unidades, das quais 50 mil pertencem ao programa e-escolinha e 15 mil foram para o mercado normal. Os restantes «estão em stock», explicou João Paulo Sá Couto após questionado pelos jornalistas. Todavia, em 2009, a empresa prevê a produção de 1,8 milhões de Magalhães, que incluem já 500 mil unidades do «novo Magalhães».

O empresário reconheceu que, no final do ano passado, houve «atrasos» nas entregas e justifica o facto por ter sido «o início de um projecto novo». A partir de Janeiro prometeu «que a afluência de entrega será superior».

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Neste momento a JP Sá Couto tem capacidade de produzir 150 mil máquinas por mês e poderá, em caso de necessidade, aumentar o número para 250 mil. Os 140 trabalhadores da empresa em 2007 subiram para 300, em 2008. E vão aumentar mais em 2009, crescendo para 500 funcionários.

O resto do mundo

Até ao momento, apenas Portugal e a Venezuela têm ao seu dispor o Magalhães. As primeiras entregas neste país da América do sul começam já em Janeiro. Mas o mapa do pequeno computador vai alargar horizontes e a JP Sá Couto espera «fechar» contracto com Angola, Líbia e Equador, nos primeiros quatro meses do ano. Depois seguem-se, Moçambique, Argentina, México, África do Sul e Quénia. <6<>

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