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E se o Twitter acabar este sábado?

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Aplicações do site de microblogging poderão apresentar problemas

A empresa «WhereCloud» anunciou esta quinta-feira que o Twitter pode acabar este sábado, de acordo com o que noticia o jornal «Estadão». A «WhereCloud» acredita que vai acontecer com o Twitter algo semelhante ao não realizado «Bug do Milénio».

O «bug do Milénio» consistiu numa teoria na qual os sistemas informáticos iriam entrar em caos durante a passagem para o ano 2000. A grande afluência ao Twitter e o grande número de tweets pode fazer com que o site tenha vários problemas. A aproximação ao maior número de identificação única de posts suportado pela base de dados de um serviço, 2.147.483.647, é o que está a provocar os alertas em relação ao sistema de microblogging.

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O alerta é tão grande que se criou um site chamado Twitapocalypse, que tem sido muito divulgado nos últimos dias e consiste num alerta para um possível erro em aplicativos da rede social.

De acordo com o site, algumas aplicações vão desaparecer como a possibilidade de fazer «tweets» a partir de telemóvel. Os plugins vão ser também afectados.

Verdade ou mais um boato?

Fala-se de que é um boato ou golpe de marketing. A tendência de acordo com as previsões de Nostradamus e as do próprio «Bug do Milénio» é que nada aconteça.

Ao tvi24.pt, os utilizadores do Twitter revelaram não acreditar no «Twitapocalypse». «Penso que tudo não passa de mais um bug do milénio, desta vez à escala do Twitter», revela Daniela Espírito Santo, estudante universitária e utilizadora desta rede social desde Fevereiro. «A única coisa que será afectada serão os API (aplicações)», acrescenta.

Já Paulo Querido, jornalista, também não acredita no fenómeno, no qual «ninguém será afectado, nem usando o browser para «tweetar», nem usando as aplicações para desktop ou para telemóvel», refere. «Duvido que alguém venha, sequer, a reparar seja no que for, excepto na monstruosidade mediática construída em torno disto», acrescenta o jornalista que encara o Twitapocalypse como «mais um marco de cibercultura».

José Manuel Fernandes, director do jornal Público, revela que é um acontecimento «pouco provável». Fernando Zamith, jornalista da Agência Lusa, defende que se trata de um boato porque «o Twitter é demasiado valioso (em receita potencial) para acabar amanhã». «Não passa de um boato e ainda bem», acredita Alberta Marques Fernandes, jornalista da RTP.

«Há muita gente por esse mundo que gosta de fazer de Nostradamus e nada melhor do que um Apocalipse para excitar a imaginação dos crentes no inexplicável», conclui José Manuel Fernandes, a jeito de explicação.

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