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NXT: Música inspira pulmões transplantados

«Terapia da harmónica» é o treino ideal para uma recuperação notável

Um músico da Broadway, em Nova Iorque, que passou por dois transplantes pulmonares está a recuperar em tempo recorde graças à «terapia da harmónica», que é criação sua. E as melhoras são de tal ordem, que já ensina outros doentes transplantados a ginasticar os pulmões. Quem canta os seus males espanta. E não é que é mesmo verdade?

Há um ditado anglo-saxónico que garante que «a música sossega as almas»... mas no caso de Larry Rawdon já fez muito mais do que isso. Ele diz que a música provavelmente lhe salvou a vida. Rawdon passou a maior parte da sua carreira musical como violoncelista profissional nas orquestras da Broadway, em musicais de sucesso como CATS. E todavia, em 2002 tudo mudou. Foi-lhe diagnosticada uma fibrose pulmonar idiopática, uma doença pulmonar mortal e incurável.

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«Basicamente esta doença é assim: vai-se andando durante uns tempos, e de repente é como se caíssemos de um penhasco», diz Larry Rawdon.

Naquela altura, e tal como a maior parte dos doentes com fibrose pulmonar idiopática, Larry Rawdon precisava de um transplante pulmonar.

«Eles têm vivido com uma doença pulmonar terminal, e os pulmões deterioram-se até ser impossível sobreviver sem um transplante. Só que durante esse processo não é só o pulmão propriamente dito que se altera. Os músculos respiratórios são afetados, os músculos do diafragma são afetados e, se a doença tiver tempo suficiente, todo o sistema muscular é afetado», explica Cesar Keller, do Programa de Transplantes Pulmonares da Clínica Mayo.

E é aqui que entra a harmónica. Depois de dois transplantes, Larry Rawdon tem agora pulmões novos, e com a ajuda do seu instrumento está a fazer uma recuperação notável. Tanto ele como o seu médico afirmam que este é o treino ideal para quem recebeu um transplante, e andam a partilhar as boas notícias com os outros doentes.

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«Tropecei nesta espécie de resfolegar, que é fazer com que a harmónica soe como um comboio a vapor. Não requer qualquer talento musical, puxa de facto pelo diafragma, e eu achei que era uma coisa que conseguia pôr os meus companheiros a fazer», acrescenta Larry Rawdon.

Rawdon já deu dois cursos na Clínica Mayo e planeia outros tantos. Diz que ele que ouvir os companheiros tocar é música para os seus ouvidos.

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